LETR7037 – O ESTATUTO SOCIAL DAS LÍNGUAS |
DECOLONIALIDADE, ELF MADE IN BRASIL E TRANSLINGUALISMO – EPISTEMOLOGIAS DO SUL |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Google Meet, Teams, RNP e/ou Jitsi
HORÁRIO: Quarta, Sexta – 14:00 às 18:00 – 10 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 39
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 11/01/2021 a 15/01/2021
PERÍODO DE AULAS: De: 20/01/2021 a 26/02/2021
PROFESSOR: CLARISSA MENEZES JORDÃO
EMENTA: A partir de estudos da Linguística Aplicada sobre língua e linguagem, refletiremos criticamente sobre pesquisas nas áreas de (de)colonialidade, inglês como língua franca e translingualismo e seus potenciais para se caracterizarem enquanto epistemologias do Sul. Alguns encontros poderão acontecer em língua inglesa, outros em língua portuguesa, outros ainda em língua espanhola, dependendo do perfil da turma e da presença eventual de eventuais pessoas convidadas.
BIBLIOGRAFIA: CANAGARAJAH, S. (2018) Translingual Practice as Spatial Repertoires: Expanding the Paradigm beyond Structuralist Orientations. Applied Linguistics, v. 39, n.1, pp. 1?25. Disponível em http://tiny.cc/q2g0tz, acesso em 08/12/2020.
CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS. https://www.ces.uc.pt/cessummerschool//index.php?id=27184&pag=27188&id_lingua=1
DUBOC, A.P. & SIQUEIRA, S. (2020). ELF feito no Brasil: expanding theoretical notions, reframing educational policies. Status Quaestionis, v.1, n.19. Disponível em https://ojs.uniroma1.it/index.php/statusquaestionis/article/view/17135/16399, acesso em 08/12/2020.
GARCIA, O. (2017). Translingualism. Lecture: https://youtu.be/5l1CcrRrck0
HILSDORF-ROCHA, C. & MACIEL, R. (2015). Ensino de língua estrangeira como prática translíngue: articulações com teorizações bakhtinianas. D.E.L.T.A., v. 31, n. 2, p. 411-445. Disponível em https://www.scielo.br/pdf/delta/v31n2/1678-460X-delta-31-02-00411.pdf, acesso em 08/12/2020.
JORDÃO, C. & MARQUES, A. (2017) English as a lingua franca and critical literacy in teacher education: Shaking off some ?good old? habits. Telma Gimenez et al (eds.) English as a Lingua Franca in Teacher Education. De Gruyter. Disponível em http://tiny.cc/bvb6tz, acesso em 08/12/2020.
MIGNOLO, W. (2013). Geopolitics of sensing and knowing: On (de)coloniality, border thinking, and epistemic disobedience. Confero, v.1, n. 1, pp. 129?150. Disponível no Portal de Periódicos CAPES, https://www-tandfonline.ez22.periodicos.capes.gov.br/doi/pdf/10.1080/13688790.2011.613105?needAccess=true, acesso em 08/12/2020.
PRATT, M.L. (2019). Decolonization. Who needs it? Language, Culture and Society, v.1, n. 1, pp. 120?125.
SOUZA SANTOS, B. de. (2007) Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Novos Estudos, v.79, pp. 71-94.
SOUZA SANTOS, B. de. (2012). Conferência. UniRio TV. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=3a7peos6LP8&feature=youtu.be
TAGATA, W. (2017). Critical literacy, ethics and English language teaching in the 21st century: for a dialogue among cultures. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 17, n.3, p. 379-403. Disponível em http://tiny.cc/xvb6tz, acesso em 08/12/2020.
WALSH, C. E. (2015). Decolonial pedagogies walking and asking. Notes to Paulo Freire from AbyaYala. International Journal of Lifelong Education, v.34, n. 1, pp.9?21. Disponível no Portal de Periódicos CAPES.
WEI, L. Translanguaging as a Practical Theory of Language, Applied Linguistics, Volume 39, Issue 1, February 2018, Pages 9?30. https://doi.org/10.1093/applin/amx039
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LETR7097 – SEMINÁRIOS EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS II |
A filosofia da linguagem de Bakhtin |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Google Meet
HORÁRIO: Quinta – 14:00 às 17:00 – 05 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 20
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 11/01/2021 a 15/01/2021
PERÍODO DE AULAS: De: 20/01/2021 a 17/02/2021
PROFESSOR: CARLOS ALBERTO FARACO
EMENTA: O pensamento de Bakhtin sobre a linguagem tem sido vulgarizado de maneira muito simplificada no Brasil. Nesse processo, perde-se a complexidade de suas ideias. O objetivo desta disciplina é revisitar os principais textos em que a linguagem foi teorizada por Bakhtin, buscando uma sistematização que não está, como tal, dada em nenhum dos textos, mas que é fundamental se se quer explorar seu potencial heurístico para os estudos do discurso ou para subsidiar propostas pedagógicas para o ensino de língua.
A avaliação se dará pela participação nas aulas e por um breve ensaio a ser entregue até o fim de março de 2021.
BIBLIOGRAFIA: BAKHTIN, M. O discurso no romance. In: _________. Teoria do romance I: a estilística. São Paulo: 34, 2015, p. 19-166.
__________. O problema do conteúdo, do material e da forma na criação literária. In: ________. Questões de literatura e de estética. São Paulo: Editora da UNESP-HUCITEC, 1988, p. 13-70.
__________. Questões de estilística no ensino da língua. São Paulo:34, 2013.
ERDINAST-VULCAN, D. Between Philosophy and Literature: Bakhtin and the question of the subject. Stanford: Stanford University Press, 2013.
FARACO, C. A. Linguagem e interação: balanço e perspectivas. Calidoscópio, v. 04. n. 01, p. 15-26, 2006.
__________. Bakhtin e filosofia. BAKHTINIANA – REVISTA DE ESTUDOS DO DISCURSO, v. 12, p. 45-56, 2017.
GERALDI, J. W. Bakhtin tudo ou nada diz aos educadores: os educadores podem dizer muito com Bakhtin. In: FREITAS, M. T. de A. (org.) Educação, arte e vida em Bakhtin. Belo horizonte: Autêntica, 2012, p.
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LETR7102 – POESIA |
A soberania do artista e a pluralidade das poéticas possíveis |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: https://meet.jit.si/curso-poeticas-ufpr-2021
HORÁRIO: Segunda, Quinta – 09:00 às 12:00 – 10 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 28
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 11/01/2021 a 15/01/2021
PERÍODO DE AULAS: De: 18/01/2021 a 22/02/2021
PROFESSOR: FÁBIO ROBERTO LUCAS
EMENTA: O curso visa investigar o que ocorre com a experiência da soberba ou soberania artística ? pensada sob variadas formas por Bataille, Valéry e outros entre o fim do século XIX e o início do XX ? diante de um campo literário cada vez mais marcado pela ?pluralidade de poéticas possíveis?, para usarmos os termos de Haroldo de Campos em seu célebre ensaio sobre o poema pós-utópico, de 1984. Longe de nos indicar um antes e um depois rígidos, esse texto nos levaria a pensar o último quarto do século passado como um ponto de mutação ? de efeitos igualmente retrospectivos ? na percepção do tecido cultural. Ora, como fica a soberania do poeta quando as múltiplas vozes culturais e códigos poéticos ecoam no espaço social sem organizar mais o campo artístico em tensões explícitas, mas se dispersam aparentemente como que em átomos de experiência exigindo reconhecimento sem criar meios de conversar entre si? Buscaremos levar em conta essa questão ao comparar, em cada aula, diferentes poéticas dos anos 1980 e observar o modo como elas lidam com: a historicidade múltipla das tradições e formas literárias (1ª e 2ª aula); os elos entre poema e prosa, bem como entre poesia, filosofia e outros saberes (3ª e 4ª aula); as implicações da poesia com seus vários meios, materiais e suportes, e com as outras artes (5ª e 6ª aula); as fricções e afinidades entre a política do ato poético e a poética do ato político durante a redemocratização brasileira (7ª e 8ª aula); por fim, a termodinâmica do ato poético, que suscita a reflexão sobre o elo entre poesia e ecologia diante das aporias do antropoceno (9ª e 10ª aula).
BIBLIOGRAFIA: AGAMBEN, G. O poder soberano e a vida nua. Homo Sacer I (Trad. Henrique Burigo). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007a.
ANTELO, Raul. “A fala do fora: uma lida”. In: Desencontrários Unencontraries. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, 1995, p. 11-17.
ARAÚJO, Cícero. ?O processo constituinte brasileiro, a transição e o poder constituinte?. In: Lua Nova, 88. São Paulo, 2013, p. 327-380.
AUTHIER-REVUZ, J. ?Heterogeneidade(s) enunciativa(s)? in: Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, v. 19, 2012, p. 25-42.
BATAILLE, G. La Souveraineté. Paris: Lignes, 2012.
BENVENISTE, E. Problemas de Linguística Geral, volume I. Campinas: Editora Pontes, 1991.
BRITO, Paulo Henriques. Mínima Lírica. São Paulo: Cia das Letras, 2013 [1989].
CAVARERO, A. For more than one voice. Toward a Philosophy of Vocal Expression. Stanford University Press, 2005.
CESAR, Ana C. Poética. São Paulo: Cia das Letras, 2013.
CAMPOS, Haroldo de. O arco-íris branco: ensaios de literatura e cultura. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
CAMPOS, Haroldo de. Galáxias. São Paulo: Ed. 34, 2004.
COMIN, Clarissa Loyola. Isto (não) é um livro: desmolduramentos ficcionais na obra de Veronica Stigger. Tese de doutorado em Letras, Universidade Federal do Paraná, 2020.
DANOWSKI, Déborah e VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Há mundo por vir? Ensaios sobre os medos e os fins. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2014.
DE DUVE, Thierry. ?Cinq réflexions sur le jugement esthétique?. In: Revista Porto Arte, v. 16, nº 27, 2009, p. 217-234.
DEGUY, Michel. Écologiques. Paris: Hermann, 2012.
DERRIDA, Jacques. Margens da Filosofia. Campinas: Papirus, 1991.
DERRIDA, Jacques. Séminaire La Bête et le souverain, vol. 1: 2001-2002. Paris : Galilée, 2008.
DERRIDA, Jacques. ?A crise do ensino filosófico? (tradução e introdução Fábio Roberto Lucas e Gabriel Salvi Philipson). Ipseitas, v. 5, n. 2, 2019, p. 173-191.
DOLAR, Mladen. A voice and nothing more. Cambridge: MIT Press, 2006 (capítulos “A ética da voz” e “A política da voz” traduzidos nas edições 18 e 19 da Revista Literatura e Sociedade).
FROES, Leonardo. Sibilitz. Belo Horizonte: Chão de Feira, 2015 [1981]. Assim missa. Rio de Janeiro: Xanadu, 1986.
GIKANDI, Simon. ?Poststructuralism and postcolonial discourse?. In: The Cambridge Companion to Postcolonial Literary Studies. Cambridge: The Cambridge University Press, 2004, p. 97-120.
GOLDFEDER, André Barbugiani. Coisas-mapa para homens cegos. Nuno Ramos, voz e materialidades em atravessamento. Tese de doutorado em Letras, FFLCH/USP, 2018.
GOLDFEDER, André; LUCAS, Fábio Roberto; PROVASE, Lucius; ZULAR, Roberto. « Pour une autre historicité : la poésie brésilienne à partir des années 1970 », Brésil(s), 15 | 2019.
HUI, YUK. The Question Concerning Technology in China: An Essay in Cosmotechnics. FallMouth: Urbanomic Media, 2016.
KANTOROWICZ, Ernst. ?The Sovereignty of the Artist: A note on legal maxims and renaissances theories of art?. In: Selected Studies, 1965, p. 327ss.
LACLAU, Ernesto. A Razão Populista. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.
LEFORT, Claude. A invenção democrática: os limites da dominação totalitária. São Paulo: Brasiliense, 1983.
LEITE, Sebastião Uchoa. Crítica Clandestina. Rio de Janeiro: Taurus Editora, 1986.
LEITE, Sebastião Uchoa. Obra em dobras. São Paulo: Editora Duas Cidades, 1988.
LEMINSKI, Paulo. Ensaios e anseios crípticos e Anseios Crípticos 2. Curitiba: Criar, 1986, 2012.
LEMINSKI, Paulo. Toda poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
LEMINSKI, Paulo. “Ascese e escassez”. Species – Revista de Antropologia Especulativa, n. 1, p. 84, 2015.
LUCAS, Fábio Roberto; PHILIPSON, Gabriel Salvi. ?Filosofia, literatura e teoria literária: diálogos universitários e institucionais?. In: Em Tese, v. 23, n. 2, p. 24-43, 2018.
LUCAS, Fábio Roberto e ZULAR, Roberto. ?Ecos desencontrários de Leminski? in: Poesia: entre-lugares (org. Malufe, Annita C. e Junqueira, Maria A.). São Paulo: Dobradura Editoria, 2016, p. 41-80).
MAINGUENEAU, Dominique. O Contexto da Obra Literária. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
MALLARMÉ, Stéphane. Divagações. Tradução: Fernando Scheibe. Editora da UFSC, 2010.
MANIGLIER, Patrice. ?Manifesto por um comparatismo superior em filosofia? in: Veritas (Porto Alegre), 58(2), 2015, 226-271.
MANIGLIER, Patrice. ?Sobredeterminação e duplicidade dos signos: de Saussure a Freud? in: Crítica Cultural, v. 15, p. 107-119, 2020.
MARTINS, Max. Caminho de Marahu. Belém: Edições Grapho, 1983.
MORAES, Everton de O. ?Plano Pirata? do poema possesso: tempo e humor na poesia brasileira dos anos 1970? in: Revista Brasileira de História, vol. 39, nº 82, p. 265-286, 2019.
NANCY, Jean-Luc. ?Vox clamans in deserto? in: Caderno de Leituras, 13. Belo Horizonte: Chão de Feira, 2015, p. 1-10.
NODARI, Alexandre. Eu, pronome oblíquo. Tradução em Revista, 19, v. 2, 2015, p. 18-31.
NODARI, Alexandre. O que é terror? (notas a partir de Giorgio Agamben). In: Diálogos Mediterrâneos, 14, 2018, p. 94-121.
NODARI, Alexandre. Alterocupar-se: obliquação e transicionalidade na experiência literária. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, Brasília, n. 57, e5715, 2019.
PROVASE, Lucius. Lastro, rastro e historicidade distorcidas: uma leitura dos anos 70 a partir de Galáxias. Tese de doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada da FFLCH/USP, 2016.
RANCIÈRE, Jacques. O Desentendimento. São Paulo: Ed. 34, 1996.
SAFATLE, Vladimir. O circuito dos afetos ? corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.
SALMON, Gildas. ?De la délégation ontologique. Naissance de l?anthropologie néoclassique? Colóquio ?Métaphysiques comparées: la philosophie à l?épreuve de l?anthropologie?. Centre Culturel International de Cérisy. MS, 2013.
SANTIAGO, Silviano. O cosmopolitismo do pobre. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.
SISCAR, Marcos. Poesia e Crise. Ensaios sobre a ?crise da poesia? como topos da modernidade. Campinas: Editora Unicamp, 2010.
SISCAR, Marcos. Da soberba da poesia: distinção, elitismo, democracia. São Paulo: Lumme Editor, 2012.
SISCAR, Marcos. De volta ao fim. O ?fim das vanguardas? como questão da poesia contemporânea. Rio de Janeiro: 7Letras, 2016.
SÜSSEKIND, Flora. Literatura e vida literária: polêmicas, diários & retratos. R. Janeiro: Zahar, 1985.
SÜSSEKIND, Flora. Cinematógrafo de letras. São Paulo: Cia. Das Letras, 2006.
TASSINARI, Alberto. O espaço moderno. São Paulo: Cosac Naify, 2001.
VALENTIM, Marco A. Extramundanidade e sobrenatureza: ensaios de ontologia infundamental. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2018.
VALÉRY, Paul. Cahiers 1894-1914, XII (Prefácio de Jean-Luc Nancy). Paris: Gallimard, 2012.
VALÉRY, Paul. ?Poïética? (seleção e tradução de Fábio Roberto Lucas e Roberto Zular). In: Revista Rosa, no prelo.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Metafísicas Canibais. S. Paulo: Cosac Naify, 2015.
WALY, Salomão. Poesia total. São Paulo: Cia das Letras, 2014.
ZULAR, Roberto. ?Ficção como variação de contexto? in: Ficcionalidade. Abordagem de um fenômeno literário e seus contextos históricos. Colóquio ?Ficção em contextos históricos e culturais?, USP, 2013.
ZULAR, Roberto. ?Luto, antropofagia e a comunidade como dissenso?. In: Comunidades sem fim (Camillo Penna, João; Dias; Angela Maria, orgs). Rio de Janeiro: Circuito, 2014.
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LETR7095 – TÓPICOS AVANÇADOS EM LINGUÍSTICA APLICADA |
POLÍTICAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS E TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Google Meet
HORÁRIO: Segunda, Quarta – 09:30 às 12:00 – 13 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 15
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 11/01/2021 a 15/01/2021
PERÍODO DE AULAS: De: 20/01/2021 a 03/03/2021
PROFESSOR: ANA PAULA MARQUES BEATO CANATO
EMENTA: Estudo das relações entre ciências da linguagem e didática das línguas, considerando os processos de transposição didática realizados pelas políticas educacionais e suas relações com as ideologias linguísticas. Análise de documentos oficiais normatizadores das práticas de ensino e formação de professores de línguas e de currículos elaborados a partir da Base Nacional Comum Curricular.
A disciplina ocorrerá ao longo de sete semanas, com encontros síncronos via GoogleMeet, quando haverá discussão dos textos lidos, apresentações e diálogos com pessoas convidadas. É previsto que a/o discente realize leituras previamente e participe de um espaço criado no Google Classroom para compartilhamento de impressões e problematizações. Ainda, há a previsão de discussão de dados de pesquisa relacionados ao tema da disciplina.
Ao final da disciplina, a/o discente deverá apresentar um material didático pensado para um público específico, baseando-se nas discussões realizadas em sala de aula.
Avaliação:
15% – participação nos encontros síncronos;
25% – condução de discussão durante a aula;
60% – trabalho final
Caso a/o discente tenha problemas de conexão durante os encontros, a avaliação poderá ser feita com base na condução de uma discussão e no trabalho final
BIBLIOGRAFIA: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: . Acesso em 02 out. 2020.
BRONCKART, J-P.; DOLZ, J. A noção de competência: qual é sua pertinência para o estudo da aprendizagem das ações de linguagem. In: DOLZ, J.; OLLAGNIER, E. (Org.). O enigma da competência em educação. Trad. Cláudia Schilling. Porto Alegre: Artmed, 2004, p. 29-46. CHEVALLARD, Y. La transposition didactique. Grenoble. La Penseé Sauvage Editions, 1985.
DOLZ, J.; GAGNON, R.; DECÂNDIO, F. R. Uma disciplina emergente: A didática das línguas. In.: NASCIMENTO, E. L. Gêneros textuais: Da didática das línguas aos objetos de ensino. 2. Ed. Campinas, SP: Pontes Editores, 2014.
GERHARDT, A. F. L. M.; AMORIM, M. A. (orgs.). A BNCC e o Ensino de Línguas e Literaturas. Campinas, SP: Pontes Editores, 2019.
MARTINEZ, P. Didática de línguas estrangeiras. Trad. Marco Marcionílio. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
MICARELLO, H. A. L. S. A BNCC no Contexto de Ameaças ao Estado Democrático de Direito. Ecos ? Revista Científica, 41, 61-75. São Paulo. 2016.
PERRENOUD, P. Desenvolver competências ou ensinar saberes? A escola que prepara para a vida. Trad. Laura Solange Pereira. Porto Alegre: Penso, 2013.
PETITJEAN, A. Importância e limites da noção de transposição didática. Fórum Linguístico. v. 5, n. 2, p. 83-116, Florianópolis, 2008.
SANTOS, M. B. Didática da língua e linguística aplicada: Duas perspectivas de construção de objetos de ensino. Fórum Linguístico, Florianópolis, v. 16, n. 4, p. 4229-4249, dez. 2019. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/forum/article/view/1984-8412.2019v16n4p4229. Acesso em: 02 out. 2020. doi:https://doi.org/10.5007/1984-8412.2019v16n4p4229.
SAVIANI, D. Educação Escolar, Currículo e Sociedade: O Problema da Base Nacional Comum Curricular. Movimento ? Revista de Educação, 4: 54-84, 2016.
SILVA, T. T. Sociologia da educação e pedagogia crítica em tempos pós-modernos. In: SILVA, T. T. (Org.). Teoria educacional crítica e tempos pós-modernos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
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LETR7097 – SEMINÁRIOS EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS II |
INTRODUÇÃO À LINGUÍSTICA TIPOLÓGICA |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/andre-nogueira-xavier
HORÁRIO: Segunda, Terça, Quarta, Quinta – 14:00 às 17:00 – 05 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 15
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 04/01/2021 a 08/01/2021
PERÍODO DE AULAS: De: 01/03/2021 a 05/03/2021
PROFESSOR: ANDRE NOGUEIRA XAVIER
EMENTA: De maneira geral, a disciplina objetiva introduzir os estudantes nos estudos linguísticos tipológicos. De modo específico, pretende tratar das implicações desses estudos para o que se entende como universais linguísticos nos diferentes níveis de análise linguística: desde o fonológico até o discursivo.
BIBLIOGRAFIA: GREENBERG, Joseph H. Some universals of grammar with particular reference to the order of meaningful elements. In: GREENBERG, Joseph H. (Ed.). Universals of Language. Standford: Standford University Press, 1963, p. 58-90.
SONG, Jae Jung (ed.). The Oxford Handbook of Linguistic Typology. Oxford: Oxford University Press, 2011.
VELUPILLAI, Viveka. An Introduction to Linguistic Typology. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, 2012.
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LETR7097 – SEMINÁRIOS EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS II |
SINTAGMAS NOMINAIS COMPLEXOS |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Teams
HORÁRIO: Terça – 14:00 às 17:00 – 05 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 10
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 11/01/2021 a 15/01/2021
PERÍODO DE AULAS: De: 19/01/2021 a 16/02/2021
PROFESSOR: MARIA JOSÉ GNATTA DALCUCHE FOLTRAN
EMENTA: O objetivo desta disciplina é aprofundar conhecimento sobre a estrutura dos sintagmas nominais e suas implicações semânticas, em especial sintagmas nominais complexos, privilegiando uma abordagem translinguística, com ênfase especial no português brasileiro (PB). Dentre as estruturas possíveis de serem abordadas, privilegiaremos as construções partitivas, possessivas e construções N de N. Para tanto, partiremos da hipótese DP e suas consequências para a teoria linguística. Utilizaremos a plataforma Teams (Microsoft) ? para tanto, todos os alunos devem utilizar o e-mail da UFPR.
BIBLIOGRAFIA: ALEXIADOU, HAEGMAN & STAVROU. 2007. Noun phrase in generative perspective. Mouton de Gruyter.
DOETJES, J.; ROORYCK, J. 2003. Generalizing Over Quantitative and Qualitative Constructions. In COENE, M.; D?HULST. From NP to DP: The syntax and semantics of noun phrases. Vol 1. Amsterdam: John Benjamins, p. 277-295
FOLTRAN e NÓBREGA. 2020. Por uma taxonomia dos modificadores do português brasileiro. In: Quadros e Tescari Neto. A Interface Sintaxe-Semântica: adjetivos e advérbios numa perspectiva formal. Campinas: Pontes.
HULK, Aafke & TELLIER, Christine. 2000. Mismatches: Agreement in qualitative constructions. Probus 12, 33-65.
MATUSHANSKY, Ora. 2002. A beauty of a construction. WCCFL 21 Proceedings, ed. by Mikkelsen, L. and C. Potts, 264-277.
RODRIGUES, Erica dos Santos. 2006. Processamento da concordância de número entre sujeito e verbo na produção de sentenças. PUC-RJ: tese de doutorado.
VILLALBA, Xavier. 2008. Real and Spurious Articles in Germanic and Romance. Cuadernos de Lingüística del I. U. I. Ortega y Gasset 2007, vol.14, pp. 121-134
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LETR7097 – SEMINÁRIOS EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS II |
Aquisição da Linguagem |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Google Meet
HORÁRIO: Sexta – 17:00 às 20:00 – 05 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 24
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 11/01/2021 a 15/01/2021
PERÍODO DE AULAS: De: 22/01/2021 a 19/02/2021
PROFESSOR: MARIA CRISTINA FIGUEIREDO SILVA
EMENTA: A ementa prevê o estudo pontual de uma questão teórica, historiográfica ou epistemológica do campo de pesquisa em linguística geral ou aplicada. No presente caso, a escolha recai sobre a discussão da aquisição da linguagem pelas crianças sob a perspectiva inatista. A disciplina prevê 15 horas de aulas síncronas e 15 horas assíncronas, onde o estudante inscrito deverá trabalhar com corpora (de coletas longitudiais) de aquisição da linguagem a fim de estudar um problema específico de aquisição; bibliografia adicional específica será indicada para cada estudante, assim como os arquivos correspondentes à transcrição das sessões de gravação com as crianças. A entrega do trabalho responde tanto pela presença nas 15 horas assíncronas quanto pela nota final da disciplina.
BIBLIOGRAFIA: Avram, L. An introduction to language acquisition from a generative perspective. Bucaresti: Editura Universitatii, 2003.
Costa, J.; A.L. Santos. A Falar como os Bebés: o Desenvolvimento Linguístico das Crianças. Lisboa: Ed. Caminho, 2003.
Grolla, E. & M.C. Figueiredo Silva. Para conhecer Aquisição da Linguagem. São Paulo: Contexto, 2014.
Guasti, M.T. Language Acquisition: a Linguistic Perspective. Cambridge, Mass.: The MIT Press, 2002.
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LETR7098 – TÓPICOS ESPECIAIS EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS |
INTRODUÇÃO À LINGUÍSTICA TIPOLÓGICA |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/andre-nogueira-xavier
HORÁRIO: Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta – 14:00 às 17:00 – 05 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 20
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 11/01/2021 a 15/01/2021
PERÍODO DE AULAS: De: 01/03/2021 a 05/03/2021
PROFESSOR: ANDRE NOGUEIRA XAVIER
EMENTA: De maneira geral, a disciplina objetiva introduzir os estudantes nos estudos linguísticos tipológicos. De modo específico, pretende tratar das implicações desses estudos para o que se entende como universais linguísticos nos diferentes níveis de análise linguística: desde o fonológico até o discursivo.
BIBLIOGRAFIA: GREENBERG, Joseph H. Some universals of grammar with particular reference to the order of meaningful elements. In: GREENBERG, Joseph H. (Ed.). Universals of Language. Standford: Standford University Press, 1963, p. 58-90.
SONG, Jae Jung (ed.). The Oxford Handbook of Linguistic Typology. Oxford: Oxford University Press, 2011.
VELUPILLAI, Viveka. An Introduction to Linguistic Typology. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, 2012.
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LETR7101 – FICÇÃO |
LITERATURA DESASSOSSEGO |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Teams
HORÁRIO: Segunda, Terça, Quarta, Quinta – 09:00 às 12:00 – 08 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 20
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 11/01/2021 a 15/01/2021
PERÍODO DE AULAS: De: 22/02/2021 a 04/03/2021
PROFESSOR: PATRÍCIA DA SILVA CARDOSO
EMENTA: Na pandemia de 2020 criou-se um cenário particularmente importante para os pesquisadores de literatura. Ao investigar as motivações para o aumento na compra de livros durante o período a imprensa deparou-se com duas justificativas para o interesse do público, dividido entre o recurso à literatura como estratégia de evasão e seu uso instrumental, para entender a realidade que, dominada pelo covid-19 e seus desdobramentos, o abalroara.
Curiosamente, essas justificativas do público contemporâneo remetem a uma questão ancestral para a teoria e crítica literárias, sistematicamente confrontadas com essa dupla de opostos quando se trata de explicar a natureza/função da literatura: afastar o leitor do real ou nele mergulhá-lo.
A proposta desta disciplina é discutir o alcance da literatura de ficção a partir da dicotomia evasão/inserção na realidade.
BIBLIOGRAFIA: BEDRAN, Marina (org.) A aventura do estilo. Ensaios e correspondência de Henry
James e Robert Louis Stevenson. Rio de Janeiro: Rocco, 2017.
HERCULANO, Alexandre. O monge de Cister. Lisboa: Aillaud e Bertrand, s/d. GALLAGHER, Catherine. Ficção. In: MORETTI, Franco (org.). A cultura do romance. São Paulo: CosacNaify, 2009, p.629-658.
PESSOA, Fernando. Livro do desassossego. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. Organização Richard Zenith.
QUEIRÓS, Eça de. O Egipto e outros textos sobre o Médio Oriente. Lisboa: Relógio d?água, 2016.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Júlia ou a nova Heloísa. São Paulo/Campinas: HUCITEC/UNICAMP, 1994.
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LETR7103 – CRÍTICA E HISTORIOGRAFIA LITERÁRIA |
DISJUNÇÃO EM MACHADO DE ASSIS |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Teams
HORÁRIO: Segunda, Terça, Quarta, Quinta – 14:00 às 18:00 – 08 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 20
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 11/01/2021 a 15/01/2021
PERÍODO DE AULAS: De: 22/02/2021 a 04/03/2021
PROFESSOR: LUIS GONÇALES BUENO DE CAMARGO
EMENTA: Leitura de um conjunto de romances de Machado de Assis a partir de uma perspectiva historiográfica alternativa em relação à que se articula em torno da ideia de formação tal como formulada por Antonio Candido. Leremos Machado a partir da ideia de disjunção, ou seja, não como um ponto de chegada, que atesta que a literatura brasileira estaria finalmente formada, mas sim como uma obra exemplar de uma literatura brasileira cuja história se funda muito mais numa visão de um Brasil socialmente disjuntivo do que numa nação coesa. Paralelamente, dialogaremos com a leitura de Machado feita por Roberto Schwarz e outros críticos.
Obs.: Para ter acesso aos textos críticos, acesse o seguinte endereço:
ufprbrasileiraluis.wordpress.com
BIBLIOGRAFIA: ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1980.
BAPTISTA, Abel Barros. O cânone como formação: a teoria da literatura brasileira de Antonio
Candido. In: . O livro agreste. Campinas: Editora da Unicamp, 2005.
BUENO, Luís. Prontos de nascença: A formação do homem brasileiro de elite em Machado de
Assis. In: MAZZARI, Marcus e MARKS, Maria Cecília. (Org.) Romance de formação: Caminhos e descaminhos do heroi. São Paulo: Ateliê, 2020.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura Brasileira. 6 ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1981. CANDIDO, Antonio. A literatura e a formação do homem. In: . Textos de intervenção.
São Paulo: 34/ Duas cidades, 2002. Organização de Vinicius Dantas.
FRANCHETTI, Paulo. Antonio Candido ? uma apresentação para estrangeiros. Texto inédito lido em Coimbra em outubro de 2016.
FRANCHETTI, Paulo. História literária: um gênero em crise. In: Semear. Rio de Janeiro: PUC
RJ, n. 7, 2002.
GLEDSON, John. ?Esaú e Jacó?. In: Machado de Assis: Ficção e história. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1986.
JAUSS, Hans Robert. A teoria da literatura como provocação à história literária. São Paulo: Ática, 1994. Tradução de Sergio Tellaroli.
MOREIRA, Luiza. ?Sinceridade e descaso: Meias verdades e duplo enredo em Memorial de
Aires?. In: Machado de Assis em Linha, ano 2, n. 3, junho de 2009. Disponível em:
http://machadodeassis.net/download/numero03/num03artigo05.pdf.
PAES, José Paulo. ?Um aprendiz de morto?. In: . Gregos & Baianos. São Paulo: Ática,
1985, p.13-36.
SCHWARZ, Roberto. ?Helena?. In: . Ao vencedor as batatas. 2 ed. São Paulo: Duas
Cidades, 1981, p. 89-112.
SCHWARZ, Roberto. ?Iaiá Garcia?. In: . Ao vencedor as batatas. 2 ed. São Paulo: Duas
Cidades, 1981, p. 113-161.
SCHWARZ, Roberto. ?Acumulação literária e nação periférica?. In: . Machado de Assis: Um mestre na periferia do capitalismo. 3 ed. São Paulo: 34, 1997.
SCHWARZ, Roberto. A poesia envenenada de Dom Casmurro. In: . Duas meninas. 2 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 9-47.
SCHWARZ, Roberto. Os sete fôlegos de um livro. In: . Sequências brasileiras. São
Paulo: Companhia das Letras, 1999.
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LETR7109 – TÓPICOS AVANÇADOS EM TEORIA LITERÁRIA |
O ENSAIO IBERO-AMERICANO: ENTRE O ESTÉTICO E O POLÍTICO |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Teams
HORÁRIO: Terça, Quinta – 18:00 às 21:00 – 10 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 20
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 11/01/2021 a 15/01/2021
PERÍODO DE AULAS: De: 19/01/2021 a 04/03/2021
PROFESSOR: RODRIGO VASCONCELOS MACHADO
EMENTA: Esta disciplina pretende ser uma investigação sobre as relações que o ensaio brasileiro estabeleceu com os seus pares hispânicos. No momento atual de intensificação dos contatos políticos, econômicos e culturais no contexto ibérico e ibero-americano, afigura-se da maior pertinência a revisitação crítica da história destes diálogos, principalmente desde que se inscreveram no panorama moderno de diversas nacionalidades já constituídas ou emergentes. Ao mesmo tempo, importará conjugar este olhar diacrônico com uma atenção particular aos espaços geográficos e simbólicos do universo ibérico e ibero-americano, e às suas permeáveis fronteiras. Assumindo a centralidade do papel do ensaio nos processos de definição de identidades culturais, equaciona-se aqui um conjunto de linhas de estudo, em que se destacam como principais campos de análise: O ensaio entre o estético e o político, a leitura crítica; a reflexão ensaística sobre as semelhanças e as diferenças entre as diversas literaturas e culturas; a tematização de questões de identidade em obras de arte e, genericamente, em produções culturais relevantes.
BIBLIOGRAFIA: ADORNO, TH. W. Notas sobre literatura ? obra completa 11. El Ensayo como forma. Barcelona: Ariel, 1993. ADSUAR, María Dolores, Vicente Cervera e Belén Hernández (eds.) El ensayo como género literario. Murcia: Universidad de Murcia, 2005. BARRENECHEA, Raúl Porras. La marca del escritor. México/DF: FCE, 1994. ÁVILA, Affonso. Catas de Aluvião. Do Pensar e do Ser em Minas. Rio de Janeiro: Graphia, 2001. BARRERA, Trinidad. Historia de la Literatura Hispanoamericana. Siglo XX. Tomo III. Madrid: Cátedra, 2008. BARTHES, Roland. O prazer do texto. São Paulo: Perspectiva, 2008.____. Crítica e verdade. São Paulo: Perspectiva, 2009. BLANCHOT, Maurice. O espaço literário. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.___. O libro por vir. São Paulo: Martins Fontes, 2005. CANDIDO, Antonio. O método crítico de Sylvio Romero. Ouro sobre azul: Rio de Janeiro, 2006. CASAS, Arturo. ?Breve propedéutica para el análisis del ensayo?. In: Rosario Álvarez y Dolores Vilavedra. Cinguidos por unha arela común. Homenaxe ó Profesor Xesús Alonso Montero, Santiago de Compostela: Universidade de Santiago de Compostela: 1999, pp.1-10. ECHEVARRÍA, Roberto González. Crítica práctica/ práctica crítica. México/DF: FCE, 2002. GIORDANO, Alberto. Modos del ensayo: de Borges a Piglia. Buenos Aires: 2005. Beatriz Viterbo, GÓMEZ-MARTÍNEZ, José Luis. Teoría del ensayo. México: UNAM, 1992. HARO, Pedro Aullón de. Teoría del ensayo. Madrid: verbum, 1992.HERNÁNDEZ, Rafael y Rafael Rojas. Ensayo Cubano del siglo XX. México/DF: FCE, 2002. LAGMANOVICH, David, ?Hacia una teoría del ensayo hispanoamericano?, en Isaac Jack Lévy y Juan Loveluck, eds., Simposio El ensayo Hispanoamericano, South Carolina, University of South Carolina, 1984, pp. 13-28. MADRIGAL, Luis Íñigo. Historia de la Literatura Hispanoamericana. Época colonial. Tomo I. Madrid: Cátedra, 2008.____. Historia de la Literatura Hispanoamericana. Del Neoclasicismo al Modernismo. Tomo II. Madrid: Cátedra, 1999. MONTAIGNE, Michel. Ensaios. Rio de Janeiro: Ediouro, 1993. MORENO, César Fernández (org.) ? América Latina em sua literatura. México, Siglo XXI/UNESCO, 1972. MORENO-DURÁN, R.H. De la barbarie a la imaginación. La experiencia leída. México: FCE, 2002. OVIEDO, José Miguel. Breve historia del ensayo hispanoamericano. Madrid: Alianza Editorial, 1991. PIZARRO, ANA (coord.) América Latina: palavra, literatura e cultura: tomos 1, 2 e 3. São Paulo: Unicamp/Memorial, 1993. PUCCINI, Dario y Saúl Yurkievich. Historia de la cultura Hispanoamericana. Tomos I y II. México: FCE, 2010. PERRONE-MOISÉS, Leyla. Altas literaturas. São Paulo: Companhia das letras, 1998._____. Texto, crítica, escritura. São Paulo: Martins, 2005. RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível. Estética e política. São Paulo: Editora 34, 2005. SERNA, Enrique. Genealogía de la soberbia intelectual. Madrid: Taurus, 2013. SILVIANO, Santiago. As raízes e o labirinto da América Latina. Rio de Janeiro: Rocco, 2006._____. Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002. SOMMER, Doris. Ficciones fundacionales: las novelas nacionales de América Latina. Bogotá: Fondo de Cultura Económica, 2004. ______. Abrazos y rechazos: cómo leer en clave menor. Bogotá: Fondo de Cultura Económica, 2005. SUBIRATS, Eduardo. Una última visión del paraíso. México: FCE, 2004. ZEA, Leopoldo – América como conciencia. México: UNAM, 1972.
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