LETR7012 – FUNDAMENTOS DE FONÉTICA E FONOLOGIA |
Introdução à Fonética e à Fonologia |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Sala 1013
HORÁRIO: Quinta – 14:00 às 17:00 – 15 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 25
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 16/03/2023 a 29/06/2023
PROFESSOR: ADELAIDE HERCÍLIA PESCATORI SILVA
EMENTA: A disciplina tem por objetivo introduzir a teoria fonológica aos alunos, sempre permeada por sua relação necessária e inevitável com a fonética. Para tanto, percorreremos duas perspectivas importantes para a área e que tomam o traço distintivo como unidade de análise.
Como se trata de disciplina introdutória, prevê-se um conhecimento elementar ? mas não nulo ? da área. Prevê-se também que os alunos façam as leituras e as análises de dados que lhes serão solicitadas ao longo do semestre.
Diretrizes diversas e adicionais sobre a disciplina poderão ser direcionadas aos e-mails dos alunos matriculados através do SIGA.
Cabe acrescentar que, eventualmente, a depender de compromissos administrativos que possam surgir para a professora, algum encontro poderá ser assíncrono ou remoto. Nesse caso, os alunos serão avisados pelo SIGA.
Avaliação: Será solicitada a análise de alguns conjuntos de dados, com prazo de uma semana para que os alunos a concluam. Dessa forma, será possível verificar se os alunos retiveram os conceitos tratados ao longo da disciplina
BIBLIOGRAFIA: BISOL, Leda (Ed.). Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. EdiPUCRS, 2005.
HERNANDORENA, Carmen Lúcia Matzenauer. Tendências dos estudos em aquisição da fonologia do português brasileiro: a pertinência dos modelos gerativos. Letras de Hoje, v. 34, n. 3, 1999.
MATEUS, Maria Helena; D’ANDRADE, Ernesto. The phonology of Portuguese. OUP Oxford, 2000.
ODDEN, David. Introducing phonology. Cambridge University Press, 2013.
WETZELS, W. Leo; MENUZZI, Sergio; COSTA, João (Ed.). The handbook of portuguese linguistics. John Wiley & Sons, 2020.
Observação: O livro de David Odden será a referência obrigatória na disciplina. As demais referências arroladas, e outras que possam ser indicadas ao longo do semestre, são leituras complementares.
|
LETR7013 – FUNDAMENTOS DE SEMÂNTICA |
Fundamentos de Semântica |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: sala: 1213- 12o andar, edifício D. Pedro I, UFPR.
HORÁRIO: Segunda – 14:00 às 17:00 – 15 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 30
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 13/03/2023 a 26/06/2023
PROFESSOR: LUANA DE CONTO TERESA CRISTINA WACHOWICZ
EMENTA: A disciplina tem como objetivo apresentar e discutir alguns fenômenos semânticos universais ? gramaticalmente relevantes – das línguas naturais. A divisão epistemológica tripartite dos estudos semânticos costuma agrupar as teorias em três blocos: 1) teorias referenciais, 2) teorias cognitivas, 3) teorias pragmáticas. No entanto, mudaremos esse enfoque para dar maior relevância à intuição empírica e à análise de dados, para posteriormente apresentar tratamentos teóricos variados das três perspectivas. Para sistematizar essa opção, tomaremos como critério a derivação bottom-up da estrutura sintática: 1) nome; 2) verbo; 3) evento; 4) aspecto; 5) tempo; 6) modo; 7) sentença; 8) contexto. Os textos de leitura básica desses oito tópicos estão no cronograma.
BIBLIOGRAFIA: BASSO, R.; FERRAREZI Jr., C. Semântica, semânticas: uma introdução. São Paulo: Contexto, 2013.
CANÇADO, M. Manual de semântica ? noções básicas e exercícios. São Paulo: Contexto, 2012.
CHIERCHIA, G. Semântica. Trad. de Pagani, L.A.; Negri, L.; Ilari, R. Campinas, SP: Ed. da Unicamp, 2003.
DAVIS, S.; GILLON, B. (Eds.). Semantics ? a reader. Oxford University Press, 2004.
FERREIRA, Marcelo. Semântica – uma introdução ao estudo formal do significado. São Paulo: Contexto, 2022.
FRANCHI, Carlos. Linguagem – atividade constitutiva. In: Franchi, E; Fiorin, J.L. (Orgs.). Linguagem, atividade constitutiva ? teoria e poesia. São Paulo: Parábola, 2011[1976]. p. 33-74.
FREGE, Gottlob. Lógica e filosofia da linguagem. Trad. Paulo Alcoforado. São Paulo: Edusp, 2009[1892].
GAMUT, L.T.F. Logic, language, and meaning. Volume 1 ? Introduction to Logic. Chicago, London: The University of Chicago Press, 1991.
GOMES, Ana Quadros; MENDES, Luciana Sanchez. Para conhecer semântica. São Paulo: Ed. Contexto, 2017.
LARSON, R.; Segal, G. Knowledge of meaning ? an introduction to semantic theory. Cambridge, Massachusetts, London, England: The MIT Press, 1997[1995], 3th printing.
LYONS, J. Semântica. Lisboa, Portugal: Editorial Presença, vol 1, 1977.
MAIENBORN, Claudia; VON HEUSINGER, Klaus ; PORTNER, Paul (Eds.) Semantics: An International Handbook of Natural Language Meaning, Volume 1,2 e 3, 2011-2012.
MANI, I. et al. The language of time ? a reader. Oxford University Press, 2005.
PORTNER, Paul; PARTEE, Barbara H. Formal semantics ? the essencial readings. Blackwell Publishing, 2002.
SAEED, J. Semantics. Blackwell Publishing, 2nd edition, 2005[1997].
De SWART, H. Introduction to natural language semantics. Stanford, California: CSLI Publications, 1998.
Leituras básicas em inglês:
CANN, Ronnie. Sense relations. In: Maienborn, Claudia; von Heusinger, Klaus ; Portner Paul (Eds.) Semantics: An International Handbook of Natural Language Meaning, Volume 1, 2011, p. 456-479.
KARTTUNEN, Lauri. Pressuposition: what went wrong? In: Proccedings of SALT, 26, p. 706-731, 2016.
LEVIN, Beth; RAPPAPORT HOVAV, Malka. Lexicalization Patterns. In: R. Truswell, ed., Oxford Handbook of Event Structure, Oxford University Press, Oxford, UK, 2019, 395-425.
MAIENBORN, Claudia; SCHÄFER, Martin. Adverbs and adverbials. In: MAIENBORN, Claudia; Von HEUSINGER, Klaus; PORTNER, Paul (Eds.). Semantics. De Gruyter. 2012, p. 1390-1420.
SMITH, Carlota. Tense and Aspect: time across languages. In: Maienborn, Claudia; von Heusinger, Klaus ; Portner Paul (Eds.) Semantics: An International Handbook of Natural Language Meaning, Volume 3, 2012, p. 2581-2607.
VENDLER, Zeno. Verbs and times (Cap. 4). Linguistics in Philosophy. Ithaca (NY): Cornell University Press, 1967, p. 21 a 32.
SAEED, John I. Semantics. Cambridge, MA: Blackwell, 2a. ed., caps. 7 e 8, 2003[1997].
Leituras básicas em português:
BASSO, Renato Miguel; PIRES de OLIVEIRA, Roberta. Arquitetura da Conversação: teoria das implicaturas. São Paulo: Parábola, 2014. p. 30-47.
CANÇADO, Márcia. Posições argumentais e propriedades semânticas. In: DELTA, 21, v. 1, 2005, p. 23-56.
CANÇADO, Márcia; GODOI, Luísa. Representação lexical de classes verbais do PB. In: Alfa, São Paulo, 56 (1), 2012, p. 109-135.
COROA, Maria Luíza. M. S. O tempo nos verbos do português: uma introdução à sua interpretação semântica. São Paulo: Parábola, 2005. p. 33-60.
FOLTRAN, Maria José; WACHOWICZ, Teresa Cristina. Sobre a noção de aspecto. In: Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, UNICAMP, v. 48, n. 2, 2006, p. 211-232.
FREGE, G. Lógica e filosofia da linguagem. Trad. Paulo Alcoforado. São Paulo: Edusp, 2009[1892].
GOMES, Ana Quadros; MENDES, Luciana Sanchez. Para conhecer semântica. São Paulo: Ed. Contexto, 2017, p. 57-100.
ILARI, Rodolfo; BASSO, Renato. O verbo. In: Ilari, R.; Neves, M.H.M. (Orgs.). Gramática do português falado culto no Brasil, v. II, Campinas/SP: Ed. Unicamp, 2008, p. 284-311.
KATO, Mary; MIOTTO, Carlos. A arquitetura da gramática. In: Kato, M.; Nascimento, M. (Orgs.) Gramática do português culto falado no Brasil, v. 3, A construção da sentença. Campinas: Martins Fontes, 2005, p. 23-41.
LEVINSON, Stephen C. Pragmática. Trad. Luís Carlos Borges. São Paulo: Martins Fontes, 2007 [1983]. p. 209-235.
PIRES DE OLIVEIRA et al. Modalidade – os auxiliares modais. In: Semântica, capítulo 11, PPGL, UFSC, 2012, p. 157-169.
|
LETR7014 – FUNDAMENTOS DE SINTAXE |
Pensando a língua sintaticamente |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Sala 1013
HORÁRIO: Quarta – 14:00 às 17:00 – 15 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 20
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 15/03/2023 a 28/06/2023
PROFESSOR: MARIA JOSÉ GNATTA DALCUCHE FOLTRAN
EMENTA: Ementa: Princípios de Descrição Sintática: categorias, relações e funções gramaticais. Modelos Teóricos em Sintaxe.
Introdução à sintaxe com foco em alguns dos principais desenvolvimentos alcançados pela teoria gerativa.
Manual para as aulas: KOENEMAN, Olaf; ZEIJLSTRA, Hedde. 2017. Introducing Syntax. Cambridge. Cambridge University Press;
A avaliação será feita por meio de exercícios distribuídos no semestre.
BIBLIOGRAFIA: Carnie, Andrew. 2006. Syntax: A generative introduction. Cambridge (MA): Blackwell.
Guimarães, Maximiliano. 2017. Os Fundamentos da Teoria Linguística de Chomsky. Petrópolis: Vozes.
Haegeman, Liliane. 1994. Introduction to government and binding theory. Cambridge (MA): Blackwell.
Hornstein, Norbert; Nunes, Jairo; Grohmann, Kleanthes K. 2005. Understanding Minimalism. Cambridge: Cambridge University Press.
Kenedy, Eduardo. 2013. Curso básico de linguística gerativa. São Paulo: Contexto.
Lobato, Lúcia. 1986.Sintaxe do Português: teoria padrão à teoria da regência e ligação. Belo Horizonte: Vigília.
Mioto, Carlos.; Figueiredo Silva, Maria Cristina.; Lopes, Ruth. 2013. Novo manual de sintaxe. São Paulo: Contexto.
Othero, Gabriel.; Kenedy, Eduardo. 2019. Chomsky: a reinvenção da linguística. São Paulo: Contexto.
Raposo, Eduardo Paiva. 1984. Algumas observações sobre a noção de «língua portuguesa». Boletim de Filologia, Lisboa, n. 29, pp.585-592.
Raposo, Eduardo Paiva. 1992. Teoria da gramática: a faculdade da linguagem. Lisboa: Caminho.
|
LETR7015 – INTERCULTURALIDADE NO ENSINO DE LE |
Internationale Germanistik und DaF als deren Fachgebiet: das Beispiel Literaturstudien in Letras Alemão |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Zoom
HORÁRIO: Segunda – 14:00 às 17:00 – 15 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 9
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 13/03/2023 a 26/06/2023
PROFESSOR: PAULO ASTOR SOETHE
EMENTA: 1) Ort (und Zeit) von “Letras/Alemão” in Brasilien: Zwischen Germanistik und DaF – im Gespräch mit dem Gebiet “Letras” in Brasilien und der Romanistik im deutschsprachigen Europa
2) Überblick über Fragen und Methoden der Forschung in den Kulturwissenschaften von der Perspektive des Fachgebiets Deutsch als Fremdsprache
3) Überlegungen zur Wahrnehmung kultureller Merkmale und Stereotypen in der deutschsprachigen Literatur in Bezug auf Brasilien
4) Deutsche Präsenz in Brasilien: auch im Spiegel der Literatur (in Brasilien und im deutschsprachigen Raum)
5) Literatur- und kulturwissenschaftliche Erkenntnisse über die Präsenz Brasiliens in der deutschsprachigen Literatur bzw. über die Präsenz Deutschlands in der brasilianischen Literatur und deren kognitiver Wert für den geisteswissenschaftlichen Diskurs heute: theoretischer Beitrag vom Fachgebiet Deutsch als Fremdsprache im wissenschaftlichen Kontext, praktische Anwendung im Fremdsprachenunterricht Deutsch
BIBLIOGRAFIA: Altmayer, Claus. Kultur als Hypertext. Zu Theorie und Praxis der Kulturwissenschaft im Fach Deutsch als Fremdsprache. München: iudicium, 2004. S. 126-137.
Araújo, Ulisses F. Temas transversais, pedagogia de projetos e as mudanças na educação. São Paulo: Summus, 2014.
Assmann, Aleida. Einführung in die Kulturwissenschaft. Grundbegriffe, Themen, Fragestellungen. Berlin: Erich Schmidt, 2011. S. 11-30; 207-224.
Bachmann-Medick, Doris. Cultural turns. Neuorientierungen in den Kulturwissenschaften. Reinbek bei Hamburg: Rowohlt, 2009. S. 7-57.
Ette, Ottmar. ZwischenWeltenSchreiben: Literaturen ohne festen Wohnsitz. Berlin: Kulturverlag Kadmos, 2005. S. 9-26.
Gutjahr, Ortrud. Interkulturalität: zur Konjunktur und Bedeutungsvielfalt eines Begriffs. In: Benthien, Claudia; Velten, Hans Rudolf. Germanistik als Kulturwissenschaft. Eine Einführung in neue Theoriekonzepte. Reinbeck: Rowohlt, 2002.
Habermas, Jürgen. Inklusion ? Einbeziehen oder Einschließen? Zum Verhältnis von Nation, Rechtsstaat und Demokratie. In: Die Einbeziehung des Anderen. Studien zur politischen Theorie. Frankfurt/M.: Suhrkamp, 1997. Kap. 5, S. 154-184. (bras.: A inclusão do Outro: estudos de teoria política. Trad. de Paulo Soethe e George Sperber. São Paulo: Loyola, 2002.
Honold, Alexander / Scherpe, Klaus (Hrsg.). Mit Deutschland um die Welt. Eine Kulturgeschichte des Fremden in der Kolonialzeit. Stuttgart; Weimar: Metzler, 2004.
Jahrbuch der deutschen Schiller-Gesellschaft, Bd. 2008-2010.
Fornoff, Roger; Koreik, Uwe. Ist der kulturwissenschaftliche und kulturdidaktische Bezug auf die Nation überholt? In: Hägi-Mead, Sara; Middeke, Annegret; Schweiger, Hannes & Shafer, Naomi (2020) (Hrsg): Weitergedacht! Das D-A-CH-Prinzip in der Praxis. Göttingen: Universitätsverlag, 37-67.
Kuschel, Karl-Josef; Mann, Frido; Soethe, Paulo Astor. Mutterland. Die Familie Mann und Brasilien. Düsseldorf, Artemis&Winkler, 2009. Kap. II
Richter, Sandra. Eine Weltgeschichte der deutschsprachigen Literatur. Munique: C. Bertelsmann, 2017. 728 p.
Soethe, Paulo A.; Chaves, Giovanna L. R.: Förderung der deutschen Sprache in Brasilien. In: Ammon, Ulrich et al. Förderung der deutschen Sprache weltweit. Berlin: De Gruyter, 2019. S. 887-910.
Literarische Werke
Krüger, Michael. Himmelfarb. Roman. Frankfurt/M.: Fischer, 1997. (bras.: A última página. Trad. Sérgio Tellaroli. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.)
Mann, Heinrich. Zwischen den Rassen. Frankfurt/M.: Fischer, 1987.
Rosa, João Guimarães. A velha. In: ders. Tutaméia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1971. S. 108-111.
|
LETR7015 – INTERCULTURALIDADE NO ENSINO DE LE |
Do ensino da ?cultura? ao desenvolvimento da competência intercultural na aula de línguas: um olhar para a instrução |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Google Meet
HORÁRIO: Segunda – 14:00 às 17:00 – 15 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 30
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 13/03/2023 a 26/06/2023
PROFESSOR: ELISABETTA ANTONIETTA RITA MARIA CARMELA SANTORO PAULA GARCIA DE FREITAS
EMENTA: A sala de aula de línguas é lugar de encontro entre língua e cultura. Em um passado não muito distante, ensinar cultura parecia estar atrelado a um conhecimento sobre determinado povo que falasse a língua-alvo ou à transmissão de um saber sobre como um grupo se comporta em certas situações. Talvez por isso o termo ?língua estrangeira? tenha se estabelecido, colocando o outro – e a sua cultura – como ?estranho(s)? para o aprendiz. Em tempos atuais, não é mais suficiente apresentar aspectos culturais, propondo uma aproximação ou apenas uma comparação. Obviamente, o foco principal do ensino continua sendo o de potencializar o desenvolvimento da competência linguística (na língua segunda, estrangeira, adicional etc), mas a esse objetivo é aliado um outro igualmente importante: o de ajudar o aprendiz a enxergar as diferentes culturas a partir de uma
perspectiva de compreensão informada. Em outras palavras, almeja-se a formação de verdadeiros ?diplomatas? (CORBETT, 2003), conscientes de que língua, cultura e também identidade só podem ser compreendidas em uma relação dinâmica.
No campo teórico, seguiram-se diferentes concepções e propostas de como se dá essa dinâmica relação, desde uma perspectiva multi/pluricultural até a chamada decolonial. Dentre elas, aquela que preferimos adotar aqui é a intercultural, por considerarmos que o prefixo ?inter-? dá melhor a ideia de reciprocidade: é por meio do contato com o outro (e com a sua cultura) que poderemos compreender melhor a nós mesmos (e a nossa própria cultura). Mas como trazer tudo isso para a
sala de aula? Neste curso, iremos conhecer, analisar e refletir sobre algumas dessas perspectivas e compreender como elas podem se manifestar em práticas pedagógicas de diferentes tipos, das mais explícitas, nas quais o ponto de partida é um conteúdo específico, para o qual a instrução, com exercícios de repetição e prática deliberativa, levaria o aluno a direcionar a atenção para o conteúdo, às mais implícitas, que, ao contrário, buscam oferecer às/aos aprendizes oportunidades de uso da
língua-alvo em situações reais de comunicação em atividades que visam atrair a atenção do aluno
para aspectos /da língua-alvo.
BIBLIOGRAFIA: CANDAU, V. M. F. ?Ideias-força” do pensamento de Boaventura Sousa Santos e a educação
intercultural. Educ. rev. [online]. 2016, vol.32, n.1, pp.15-34. ISSN 1982-6621.
https://doi.org/10.1590/0102-4698140011.
CORBETT, J. An Intercultural Approach to English Language Teaching. New York: Multilingual
Matters LTD, 2003. https://doi.org/10.21832/9781853596858
DOUGHTY, C., WILLIAMS, J. Pedagogical choices in focus on form. In: DOUGHTY, C. &
WILLIAMS, J. Focus on Form in Classroom Second Language Acquisition. Cambridge: CUP,
1998, p. 197-261.
ELLIS, R. Instructed Second Language Acquisition: a literature review. New Zealand: Ministry of
Education: 2005.
FRANGIOTTI, G. A. A competência sociolinguística em italiano: da análise de dados com falantes
nativos ao ensino implícito e explícito para brasileiros. Tese (Doutorado em Letras) – São Paulo,
Universidade de São Paulo, 2019.
FRANGIOTTI, G. A.; FREITAS, P. G. A dicotomia implícito-explícito no ensino de línguas: uma
proposta de atualização. Revista Estudos da Linguagem, Belo Horizonte, v. 29, n. 1, p. 121-152,
2021.
FREITAS, P. G. Se eu ensinar assim, o que será que o meu aluno aprende? Curitiba: Appris, 2020.
GAUTHIER, C.; BISSONNETTE, S.; RICHARD, M. Ensino explícito e desempenho dos alunos: a
gestão dos aprendizados. Tradução de S. Matousek. Petrópolis: Vozes, 2014.
HARLEY, Birgit. Instructional Strategies and Second Language Acquisition in Early French
Immersion. Studies in Second Language Acquisition, Vírginia, v. 15, p. 245-259, 1993.
HOUSEN, A.; PIERRARD, M. (org.). Investigations in Instructed Second Language Acquisition.
Berlin, New York: Mouton de Gruyter, 2005.
JANDT, F. An introduction to Intercultural Communication: identities in a Global Community.
Londres: Sage, 2018.
KRAMSCH, C. Context and culture in language teaching. Oxford: Oxford University Press, 1993.
LANDULFO, C. (Re)significando o ensino do italiano: práticas plurais, democráticas e reflexivas.
Revista Italiano UERJ, Vol. 10 no 2, 2019. p. 97-115.
LIDDICOAT, A.; SCARINO, A. Intercultural language teaching and learning. Oxford: WileyBlackwell, 2013. https://doi.org/10.1002/9781118482070
LOWEN, S.; SATO, M. The Routledge Handbook of Instructed Language Acquisition. Nova YorkLondres: Routledge, 2017.
MENDES. E. A perspectiva intercultural no ensino de línguas: uma relação ?entre-culturas?. In:
ALVAREZ, M. L. O. (Org.) Linguística aplicada: múltiplos olhares. Campinas: Pontes Editores,
2007.
PARAQUETT, M. Multiculturalismo, interculturalismo e ensino/aprendizagem de espanhol para
brasileiros. In: BARROS, C. S.; COSTA, E. G. M. (Coord.). Espanhol: ensino médio. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010. (Coleção Explorando o Ensino; v.
16). p. 137-156.
PAVAN, E. Dalla didattica della cultura all?educazione linguistica interculturale. Padova: Libreria
Universitaria, 2021.
PORCELLATO, A. M. A competência (meta)pragmática em italiano L2/LE: da análise do ato de
fala do pedido em livros didáticos à elaboração e experimentação de propostas para o ensino. Tese
(Doutorado em Letras). Universidade de São Paulo, 2020.
REINDERS, H., ELLIS, R. The effects of two types of input on intake and the acquisition of
implicit and explicit knowledge. In: ELLIS, R., LOEWEN, S, ELDER, C, ERLAM, R, PHILP, J. &
REIDERS, H. Implicit and explicit knowledge in second Language Learning, testing and teaching.
Bristol, Buffalo, Toronto: Multilingual Matters, 2009, p. 281- 302.
SANTORO, E. Perché e come insegnare pragmatica a parlanti non nativi: un esempio per l’italiano
come seconda lingua In: ROMANELLI, S.; PIZZOLO TORQUATO, C. (orgs.). Estudos
Italianistas. Ensino e aprendizagem da língua italiana no Brasil. 1 ed. Chapecó: Argos Editora,
2014, v.1, p. 225-245.
|
LETR7030 – LITERATURA E MOBILIDADE |
Teoria literária feminista: mulheres, escrita, experiência, interpretação |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Remoto Google Classroom
HORÁRIO: Segunda – 08:00 às 12:00 – 15 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 30
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 13/03/2023 a 26/06/2023
PROFESSOR: MERYL ADELMAN
EMENTA: Muitas décadas de pesquisa sobre mulheres e relações de gênero na produção literária e cultural nos rendem ricos debates sobre texto, linguagem, sociedade e história, desde perspectivas feministas cada vez mais plurais. A disciplina estudará a construção deste legado intelectual e acadêmico, desde Virgínia Woolf, Simone de Beauvoir e as acadêmicas pioneiras da segunda onda feminista até a produção atual de obras e crítica desde olhares feministas pós- e de-coloniais, queer e interseccionais diversas. Nossas discussões também tomarão em conta o lugar que as perspectivas feministas vêm ocupando ? e lutando por ocupar – dentro e fora das instituições acadêmicas. Em lugar de definir um grupo, geração ou corrente de escritoras para a ?posta em prática? de nosso exercício da análise literária, haverá espaço para que cada um/a trabalhe com autoras do seu interesse particular, sejam poetas, romancitas, etc.
BIBLIOGRAFIA: Adelman, Miriam. ?Modernidade e pós-modernidade em vozes femininas?. Codato, A. org., Para viver no século XXI. Curitiba: SESC, https://www.academia.edu/4145922/Modernidade_e_p%C3%B3s-modernidade_em_vozes_femininas
Adelman, M. & Garraffoni, R.S. ?Fora e dentro do círculo: escritoras do mo(vi)mento Beat?.
https://litcult.net/2016/04/01/fora-e-dentro-do-circulo-escritoras-e-o-movimento-beat-miriam-adelman-e-renata-senna-garraffoni/
Adichie, Chimamanda N. Half of a Yellow Sun/Meio sol amarelo.
Christian, Barbara,Bowles, Gloria et al. New Black feminist criticism,, 1985-2000. University of Illinois Press, 2007.
Felski, Rita The gender of modernity. Harvard University Press, 1995.
Felski, Rita. Literature after feminism. University of Chicago Press, 2003.
Funck, Susana B. Crítica literária feminista: uma trajetória. Florianópolis: Editora Insular. 2016
Gornick, Vivian. The end of the novel of love. Beacon Press:1991.
Heilbrun, Carolyn. Writing a woman?s life. W.W. Norton, 2008.
Kehl, Maria Rita. Deslocamentos do feminino: a mulher freudiana na passagem para a modernidade. Boitempo Editora. 2017.
Kovalova, Karla, org. Black feminist literary criticism. Peter Lang Publishers, 2016
Polesso, Natalia Borges. A extinção das abelhas. Companhia das Letras. 2021.
Prates, Lubiana. Um corpo negro. Nosotros Editorial. 2019.
Rogatis, Tiziana D, ?Elena Ferrante and the power of storytelling in the age of globalization.? https://www.academia.edu/41166127/T._de_Rogatis_Conclusion._Elena_Ferrante_and_the_Power_of_Storytelling_in_the_Age_of_Globalization_in_Elena_Ferrantes_Key_Words_translated_by_Will_Schutt_Europa_Editions_New_York_2019_pp._276-292
Secches, Fabiane. Elena Ferrante, uma longa experiência de ausência. Editora Claraboia, 2020.
Mernissi, Fatema. Sonhos de Transgressão. Minha vida de menina num harem. Companhia das Letras. 1996.
|
LETR7043 – PRÁTICA DE DOCÊNCIA EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS |
PRÁTICA DE DOCÊNCIA EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: a definir
HORÁRIO: Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta – 14:00 às 17:00 – 5 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 20
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 02/01/2023 a 10/01/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 02/01/2023 a 30/12/2023
PROFESSOR: TERESA CRISTINA WACHOWICZ
EMENTA: Atividade supervisionada de prática de docência, vinculada ao projeto de dissertação ou tese e desenvolvida no âmbito de uma disciplina da graduação em Letras ou área afim.
BIBLIOGRAFIA: BATEMAN, Nicoleta. Linguistics in middle school: Incorporating linguistics into project-based learning. Language, v. 95, n. 2, p.300-326, 2019.
BRONCKART, Jean. Que faire de la grammaire et comment en faire?. Revue Pratiques – linguistic, littérature, didactique, n. 40, p. 169-170, 2016.
CASTRO, Gisely; HERMONT, Arabie. Aquisição da Linguagem e composicionalidade aspectual. Revista Linguística, Rio de Janeiro, UFRJ, v. 14, n. 3, p. 106-127, 2018.
FARACO, Carlos. História Sociopolítica da Língua Portuguesa. São Paulo: Parábola Editorial, 2016.
FARACO, Carlos. Gramática & escola, uma entrevista com carlos faraco. [Entrevista concedida a] Izete Lehmkuhl Coelho; Isabel Monguilhot; Roberta Pires de Oliveira. WorkingPapers, v. 18, n. 2, p. 16-24, 2017.
FOLTRAN, Maria; CARREIRA, Marcos; KNOPFLE, Andrea. A gramática como descoberta. Diadorim, Rio de Janeiro, v. 2, p. 27-47, 2017.
GERALDI, João. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas: Mercado de Letras ALB, 1996. (Coleção Leituras no Brasil)
GUESSER, Simone (org.). Linguística, pesquisa e ensino. Boa Vista: Editora da UFRR, 2016.
LARSON, Richard; DENHAM, Kristin; LOBECK, Anne. The AP Linguistics initiative. Language, v. 95, n. 3, p. 381-393, 2019.
LEMLE, Miriam. Guia Teórico do Alfabetizador. São Paulo: Ática, 2007.
MORO, Andrea. The Boundaries of Babel: the brain and the enigma of impossible languages. Cambridge: The MIT Press, 2008.
OLIVEIRA, Roberta; QUAREZEMIN, Sandra. Gramáticas na escola. Petrópolis: Vozes, 2016.
PERINI, Mário. Gramática Descritiva do Português Brasileiro. Petrópolis: Vozes, 2016.
PILATI, Eloisa. Linguística, Gramática e Aprendizagem Criativa. Campinas: Pontes Editores, 2017.
ROTHBARD, Murray. Educação: livre e obrigatória. São Paulo: Instituto Mises Brasil, 2013.
VIEIRA, Francisco. A gramática tradicional: história crítica. São Paulo: Parábola, 2018.
VIEIRA, Francisco. Demandas e propósitos de duas gramáticas brasileiras contemporâneas do português. Revista Todas as Letras, v. 20, p. 12-29, 2018.
ZAMBONI, Fausto. Contra a Escola: ensaio sobre literatura, ensino e educação liberal. São Paulo: Vide Editorial, 2016.
ZILLES, Ana; FARACO, Carlos. Pedagogia da Variação Linguística. São Paulo: Parábola, 2015.
|
LETR7044 – PRÁTICA DE DOCÊNCIA EM ESTUDOS LITERÁRIOS |
PRÁTICA DE DOCÊNCIA EM ESTUDOS LITERÁRIOS |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: a definir
HORÁRIO: Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta – 14:00 às 17:00 – 5 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 20
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 02/01/2023 a 10/01/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 02/01/2023 a 30/12/2023
PROFESSOR: TERESA CRISTINA WACHOWICZ
EMENTA: Atividade supervisionada de prática de docência, vinculada a projeto de dissertação ou tese e desenvolvida no âmbito de uma disciplina da graduação em Letras ou área afim.
BIBLIOGRAFIA: AGUIAR, Vera; PEREIRA, Vera. Pesquisa em Letras. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007.
BRASIL. Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura. Brasília, 2010.
BRASIL. Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA). Relatório Nacional PISA 2015. Brasília: INEP, 2016.
DURÃO, Fábio. Reflexões sobre a metodologia de pesquisa nos estudos literários. Delta, São Paulo, v. 31, p. 377-390, 2015.
FAILLA, Zoara (org.). Retratos da leitura no Brasil 4. Rio de Janeiro: Sextante, 2016.
GUMBRECHT, Hans. De onde vem e para onde vai a teoria literária: desafios da atualidade. Scripta Uniandrade, v.16, n. 3, p.1-14, 2018.
INPINK, Sally. Signos, códigos e estratégias literárias da negrura e da brancura na literatura brasileira. Tese (Doutorado em Letras), Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2014.
JOUVE, Vincent. Por que estudar literatura?. São Paulo: Parábola, 2012.
MARCOS, Maria; SILVA, Carlos; GONZÁLEZ, Isabel (coord.). Literatura para a infância e a juventude e educação literária. Lisboa: Deriva Editores, 2013.
MOISÉS, Leyla. Mutações da literatura no século XXI. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
MOSTAÇO, Edélcio. Agruras da inconstância. Revista Brasileira de Estudos da Presença, Porto Alegre, v. 9, n.2, p. 57-95, 2019.
PINHEIRO, Hélder. A poesia na sala de aula. Campina Grande: Bagagem, 2007.
RAMOS, Dernival Venâncio; ANDRADE, Karylleila dos Santos; PINHO, Maria José (orgs.). Ensino de língua e literatura: reflexões interdisciplinares. Campinas: Mercado de Letras, 2011.
REZENDE, Neide Luzia. O ensino de literatura sob o viés da licenciatura. Literatura e Sociedade, v. 22, n. 24, p. 114-124, 2018.
ROUXEL, Annie; LANGLEDE, Gerard; REZENDE, Neide Luzia (orgs.). Leitura subjetiva e ensino de literatura. São Paulo: Alameda, 2013.
SILVA, Vera; TURCHI, Maria (org.). Leitor formado, leitor em formação: leitura literária em questão. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, 2006.
WISNIK, José. Ficção ou não. Revista Revera, São Paulo, v. 3, p. 127-150, 2018.
ZILBERMAN, Regina (orgs.). Crítica do tempo presente. Porto Alegre: Nova Prova, 2005.
|
LETR7094 – TÓPICOS AVANÇADOS EM LINGUÍSTICA |
REDAÇÃO DE TEXTO ACADÊMICO PARA PÓS- GRADUANDOS SURDOS |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Sala 1013
HORÁRIO: Segunda – 14:00 às 17:00 – 15 encontros LIVRE, DESDE QUE SAIBAM LIBRAS, POIS A DISCIPLINA SERÁ MINISTRADA NESSA LÍNGUA E NÃO CONTARÁ COM TIL
NÚMERO DE VAGAS: 30
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 13/03/2023 a 30/06/2023
PROFESSOR: ANDRE NOGUEIRA XAVIER
EMENTA: 1. Estrutura do resumo
2. Estrutura da dissertação/tese
3. Estrutura da introdução
4. Revisão de literatura
5. Método
6. Resultados
7. Referências bibliográficas
BIBLIOGRAFIA: KOCH, Ingedore G.V. A coesão Textual. São Paulo: Contexto, 1989. _____ A
Coerência Textual. São Paulo: Contexto, 1992.
MARTINS, D. S.; ZILBERKNOP, L. S. Português Instrumental. 28ª ed. São Paulo.
Atlas, 2009.
MEDEIROS, J. B. Português Instrumental. 7ª ed. São Paulo. Atlas, 2008.
_____ Argumentação e Linguagem. São Paulo: Cortez, 2002. MARTINS, Dileta;
ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português Instrumental. 28. Ed. Porto Alegre: Atlas,
2009. MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental. São Paulo: Atlas, 2009.
______ . Redação Científica: A prática de Fichamentos, Resumos, Resenhas. 9 ed.São
Paulo: Atlas, 2007.
|
LETR7099 – TEORIA DA FICÇÃO |
Literatura ? saber ? ciência: o saber transdisciplinar da literatura e a ecologia cultural |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Sala 1013
HORÁRIO: Sexta – 08:30 às 12:30 – 15 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 25
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 17/03/2023 a 23/06/2023
PROFESSOR: KLAUS FRIEDRICH WILHELM EGGENSPERGER
EMENTA: Que tipo de saber é produzido pela literatura, em comparação com as ciências exatas e as sociais?
Procuramos respostas para esta pergunta no campo específico da ecologia, a partir de duas escolas de interpretação cultural diferentes. Neste contexto consideramos quais formas literárias e culturais podem contribuir para o projeto de educação eco-estética, fazendo leituras de textos literários ficcionais e não ficcionais do universo anglófono, mas também de literatura brasileira.
Com textos literários e ensaísticos de:
Adam Dickinson, Amitav Ghosh, Anna Lowenhaupt Tsing, Annie Dillard, Aparecida Vilaça e Francisco Vilaça Gaspar, Gary Snyder, Henry David Thoreau, Margaret Atwood, Meera
Subramanian, Naomi Oreskes e Erik M. Conway, Rachel Carson, Robin Wall Kimmerer, Ursula K. Le Guin, entre outros
BIBLIOGRAFIA: Böhme, Gernot. Aesthetics of nature ? a philosophical perspective. In: Zapf 2016b, p. 123-134.
Bruner, Jerome. A construção narrativa da realidade. In: Critical Inquiry, 18(1), pp. 1-21. Trad.
brasileira online
Capra, Fritjof. Padrões de conexão: uma introdução concisa das ideias essenciais de um dos mais
importantes pensadores sistêmicos do mundo contemporâneo. São Paulo: Cultrix, 2022.
Finke, Peter. A brief outline of evolutionary cultural ecology. 2013. online
Fischer, Ludwig. Natur im Sinn: Naturwahrnehmung und Literatur. Berlin: Matthes&Seitz, 2019.
[p. 45-53, traduzidos em port.]
Garforth, Lisa. Environmental futures, now and then: crisis, systems modelling and speculative
fiction. 2018. online
Meireis, Torsten; Rippl, Gabriele (eds.). Cultural sustainability: perspectives from the Humanities
and Social Sciences. London; New York: Routledge, 2019.
Rosa, Hartmut. The uncontrollability of the world. Cambridge: Polity, 2020. Chap. 4: The words as
a point of resonance.
Rosa, Hartmut; Henning, Christoph; Bueno, Arthur (eds.). Critical theory and new materialisms.
London; New York: Routledge, 2021. online
Slovic, Scott. Narrative Scholarship as an American Contribution to Global Ecocriticism. In: Zapf
2016b, p. 315-333.
Wheeler, Wendy; Westling, Louise. Biosemiotics and culture: introduction. In: Green Letters, 19:3
(2015), p. 215-226. online
Zapf, Hubert. Literature as cultural ecology: sustainable texts. London; New York: Bloomsbury,
2016. [2016a] online
Zapf, Hubert (ed.). Handbook of ecocriticism and cultural ecology. Berlin; Boston: DeGruyter,
2016. [2016b]
|
LETR7088 – TRADUÇÃO NO ENSINO DE LE |
Tradução e mediação linguística no ensino de alemão como língua estrangeira |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Sala 1020
HORÁRIO: Quinta – 14:00 às 18:00 – 15 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 20
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 15/03/2023 a 28/06/2023
PROFESSOR: RUTH BOHUNOVSKY
EMENTA: Ementa: Teorias e abordagens contemporâneas de tradução; tradução como relação; a tradução no ensino de línguas estrangeiras; tradução como mediação cultural e linguística.
A DISCIPLINA SERÁ MINISTRADA EM LÍNGUA ALEMÃ.
Síntese do programa:
1. Estudos da Tradução e Ensino de LE: um diálogo possível
2. A tradução e a mediação linguística no ensino de alemão como LE: história dos métodos e tendências atuais; teoria e prática.
3. A mediação linguística no Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas e no seu Companion Volume
4. O papel da L1 no ensino de alemão como LE
5. A presença da L1 e de mediação linguística em livros didáticos
6. Introdução a teorias funcionais de tradução e seu papel no contexto do ensino de alemão como LE
7. A tradução intralingual no âmbito do ensino de LE
A avaliação será feita em três partes: participação nas discussões e apresentação de pequenos seminários durante os encontros, apresentação de uma unidade didática e elaboração de um trabalho final. Todos os textos indicados (ou os trechos pré-definidos) devem ser lidos e comentados antes dos encontros e serão disponibilizados pela docente.
BIBLIOGRAFIA: AMMON, Ulrich. Die deutsche Sprache in Deutschland, Österreich und in der Schweiz. Das Problem der nationalen Varietäten. Berlim, Nova York: De Gruyter, 1995.
ARROJO, R. Oficina de tradução. A teoria na prática. Série Princípios, São Paulo: Ática, 2006.
BOHLE, Friederike. Sprachmittlung im Fremdsprachenunterricht: Mit Anwendungsbeispielen für den Spanischunterricht, Hamburg: Diplomica, 2012.
BOHUNOVKSY, Ruth.? A tradução no ensino de línguas: vocabulário, gramática, pragmática ou consciência cultural?? Trabalhos de Linguística Aplicada 50(1), Campinas: Unicamp. 2011, p. 205-217.
BOHUNOVSKY, Ruth. Paradeiser também são tomates? – Sobre o alemão austríaco no ensino-aprendizagem de alemão no Brasil. In: Moura, Magali et al. (org.). Ensino-aprendizagem de alemão como língua estrangeira: teoria e práxis. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2014, p. 110-125.
BUTZKAMM, W.; CALDWELL, John A.W. The Bilingual Reform. A Paradigm Shift in Foreign Language Teaching. Tübingen: A. Francke, 2009.
COUNCIL OF EUROPE: Common European Framework of Reference for Languages: Learning, Teaching, Assessment. Companion Volume with new descriptors. Estrasburgo: Council of Europe, 2018.
EVANGELISTA, Maria C.R.G. “Atividades tradutórias para ensino de alemão: uma análise baseada em argumentos contrários à tradução no ensino línguas estrangeiras?. Pandaemonium Germanicum, 22(38), 2019, 1-30. https://doi.org/10.11606/1982-883722381
FISCHER, Jenny. Übersetzen als Sprachmittlung im Deutsch-als-Fremdsprache-Unterricht. Sprachmittlung als fünfte Fertigkeit und/oder Übungsform? Über das didaktische Potential von Sprachmittlungsaufgaben mit Beispielen für den brasilianschen DaF-Unterricht. Dissertação de Mestrado: Universität Leipzig, Universidade Federal do Paraná, 2012. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/36198/R%20-%20D%20-%20JENNY%20FISCHER.pdf?sequence=1&isAllowed=y (10 de fevereiro de 2021).
GLABONIAT, Manuela et al. Profile deutsch: Gemeinsamer Europäischer Referenzrahmen. Berlin: Langenscheidt, 2002.
GNUTZMANN, Claus; KÜSTER, Lutz; SCHRAMM, Karen (org). Fremdsprachen Lehren und Lernen. Themenschwerpunkt: Sprachmittlung. Tübinen: Narr Francke, 2019.
HÉLOT, Christine; VAN GORP, Koen; FRIJNS, Carolien; SIERENS, Sven. ?Introduction: Towards Critical Multilingual Language Awareness for 21st century schools?. In: HÉLOT, Christine; VAN GORP, Koen; FRIJNS, Carolien; SIERENS, Sven (org.). Language Awareness in Multilingual Classrooms in Europe. From Theory to Practice. Contributions to the Sociology of Language, 109, Boston: De Gruyter, 2018, p. 1?20.
JAKOBSON, Roman. ?Aspectos linguísticos da tradução?. In: Jakobon, Roman. Linguística e comunicação. Tradução de Izidoro Blikstein e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 1976, p.63 ? 72.
KOLB, Elisabeth. Sprachmittlung : Studien zur Modellierung einer komplexen Kompetenz (Münchener Arbeiten zur Fremdsprachen-Forschung), Münster, Nova York: Waxmann, 2016.
KÖNIG, Lotta; MÜLLER, Jule Inken. “Cultural mediation ? Die kulturelle Dimension von Sprachmittlungsaufgaben berücksichtigen?. Der fremdsprachliche Unterricht Englisch. Heft 161, 2019, p. 12-17.
KÖNIGS, Frank. “Keine Angst vor der Muttersprache ? Vor anderen (Fremd)sprachen aber auch nicht! Überlegungen zum Verhältnis von Einsprachigkeit und Fremdsprachigkeit im Fremdsprachenunterricht?. Zeitschrift für Interkulturellen Fremdsprachenunterricht. Didaktik und Methodik im Bereich Deutsch als Fremdsprache. ISSN 1205-6545 Jahrgang 20, Nummer 2 (Oktober 2015). file:///C:/Users/ruthb/Downloads/756-1514-1-SM.pdf
KRAMSCH, Claire; HUFFMEISTER, Michael. The Political Promise of Translation. In: Fremdsprachliches Lehren und Lernen, Zur Theorie und Praxis des Spachunterrichts an Hochschulen,37, 2008.
KROGMEISTER, Lena; PANZER, Dominique. Sprachmittlung Spanisch. Vorbereiten, Anwenden, Verbessern. Stuttgart: Klett, 2018.
LIEDKE-GÖBEL, Martina. “Sprachmitteln im DaF-/DaZ-Unterricht ? Lernziele, Aufgabentypen, Perspektiven?. In: FREUDENFELD, Regina; GROSS-DINTER, Ursula; SCHICKHAUS, TOBIAS (org.). In Sprachwelten über-setzen. Beiträge zur Wirtschaftskommunikation, Kultur- und Sprachmittlung in DaF und DaZ 42. Jahrestagung des Fachverbandes Deutsch als Fremd- und Zweitsprache in München 2015. Göttingen: Universitätsverlag, 2016, p. 53-76.
NORD, Christiane. Funktionsgerechtigkeit und Loyalität. Theorie, Methodik und Didaktik des funktionalen Übersetzens. Berlim: Franck und Timme, 2010.
PASEWALCK, Silke; NEIDLINGER, Dieter; LOOGUS, Terje (Hg.). Interkulturalität und (literarisches) Übersetzen. Tübingen: Stauffenberg Verlag, 2014.
REIMANN, Daniel. Sprachmittlung ? 7 wichtige Punkte für einen erfolgreichen Start ins Thema. Tübingen: Narr, 2016.
RÖSSLER, Andrea; SCHÄDLICH, Birgit. “Sprachmittlung revisited ? Neue Perspektiven und Herausforderungen in Zeiten des Companion Volume zum GER?. In: GNUTZMANN, Claus; KÜSTER, Lutz; SCHRAMM, Karen (org). Fremdsprachen Lehren und Lernen. Themenschwerpunkt: Sprachmittlung. Tübinen: Narr Francke, 2019, p. 10-28.
ÜBERSETZEN IM DEUTSCHUNTERRICHT. Fremdsprache Deutsch, Heft 23, Stuttgart: Klett, 2000.
WESKAMP, Ralf. ?Dient Sprachmittlung dem Fremdsprachenerwerb? Zur psycholinguistischen Relevanz eines neues Aufgabenformats?. In: GNUTZMANN, Claus; KÜSTER, Lutz; SCHRAMM, Karen (org). Fremdsprachen Lehren und Lernen. Themenschwerpunkt: Sprachmittlung. Tübinen: Narr Francke, 2019, p. 29-40.
WOLF, Michaela (org.). Übersetzungswissenschaft in Brasilien: Beiträge zum Status von ?Original? und Übersetzung. Übersetzungen von Helga Ahrens, Marget Ammann, Johanna Klemm, Hans J. Vermeer und Annette Wuβler. Tübingen: Stauffenberg, 1997.
WRUCK, Virgínia. Übersetzen und kulturelles Lernen im Fremdsprachenunterricht: Eine Fallstudie zur Erforschung kulturbezogener Lernprozesse. Dissertação de Mestrado. Universität Leipzig, Universidade Federal do Paraná, 2016. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/48549/R%20-%20D%20-%20VIRGINIA%20CONDE%20MORAES%20WRUCK.pdf?sequence=1&isAllowed=y (10 de fevereiro de 2021).
|
LETR7089 – PESQUISA NO ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS |
Pesquisas qualitativas e quantitativas no ensino/aprendizagem de línguas |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Remoto Google Classroom
HORÁRIO: Terça – 09:00 às 12:00 – 15 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 30
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 21/03/2023 a 27/06/2023
PROFESSOR: DENISE CRISTINA KLUGE
EMENTA: O objetivo da disciplina é discutir e problematizar as abordagens de pesquisa qualitativa e quantitativa em linguística aplicada, iniciando com reflexões sobre os diferentes paradigmas de pesquisa em ciências sociais e na área da educação. Pretende-se abordar a área da linguística aplicada, contemplando sua trajetória, suas visões e problematizações, bem como diferentes metodologias de pesquisa usadas nesta área e em diferentes contextos educacionais. Os/as participantes realizarão leituras dos textos propostos e deverão participar das aulas síncronas e apresentar reflexões e entendimentos sobre os textos lidos. Ao final da disciplina, as/os participantes deverão apresentar como trabalho final: um texto escrito apresentando reflexões sobre como sua pesquisa de mestrado ou de doutorado dialoga com os temas abordados durante as aulas, e apresentando uma proposta metodológica de desenvolvimento da pesquisa. Avaliação: 40 – Seminários durante as aulas síncronas; 60 -Trabalho final ?texto escrito ?de 10 a 15páginas.
BIBLIOGRAFIA: ANDRÉ, Marli Eliza D. A. de. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 2008.
ARTHUR et al. Research methods & methodologies in education. London: SAGE Publications, 2012.
BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2012.
BORTONI-RICARDO, S.M. O professor pesquisador. São Paulo: Parábola, 2008.
BROWN, J. D. Understanding research in second language learning: A teacher?s guide to statistics and research design. New York: Cambridge University Press, 1988.
COHEN, L., MANION, L., & MORRISON K. Research Methods in Education. 5th Edition. London: Routledge Falmer, 2005.
COIRO, J. et al. Central issues in new literacies and new literacies research. In: COIRO, J. et al. (Orgs.) Handbook of research on new literacies. New York: Lawrence Erlbaum, 2008.
CHRISTENSEN, L. B., JOHNSON, R. B.,TURNER, L. A. Research Methods, Design and Analysis (12th Ed). New Jersey: Pearson, 2014.
JORDÃO, Clarissa Menezes. (org). A linguística aplicada no Brasil: rumos e passagens. Campinas: Pontes, 2016.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia ? saberes necessários à pratica educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
KLEIMAN, Angela (org). A formação do professor ? perspectiva da linguística aplicada. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2001.
KLEIMAN, B. K.; CAVALCANTI, M. C. (Orgs). Linguística Aplicada ? suas faces e interfaces. Capinas: Mercado de Letras, 2007.
LANKSHEAR, Colin & Knobel, Michele. Pesquisa Pedagógica: do projeto à implementação. Tradução: Magda França Lopes. POA: Artmed, 2008.
LARSON-HALL, J. A guide to doing statistics in second language research using SPSS. New York: Routlege, 2014.
MACIEL, R. F; TÍLIO, R.; JESUS, D. M.; BARROS, A. L. de E. C. Linguística Aplicada para além das fronteiras. Campinas: Pontes, 20188.
MARTINS, C. Manual de Análise de Dados Quantitativos com Recurso ao IBM
SPSS: Saber decidir, fazer, interpretar e redigir. Braga: Psiquilibrios, 2011.
MAYER, Robert & PIRES, Álvaro P. A Pesquisa Qualitativa ? Enfoques epistemológicos e metodológicos. Tradução: Ana Cristina Nasser. Petropólis: Vozes, 2008.
MINAYO, M.C.S. (org.). Pesquisa Social – Teoria, Método e Criatividade. Petrópolis, Vozes, 1999.
MOITA LOPES, Luiz Paulo. Pesquisa Interpretativista em LA: a Linguagem como Condição e Solução. DELTA, 1994,10-2:295-458.
MOITA LOPES, Luiz Paulo. Por uma Linguística Aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2006.
MOITA LOPES. Luiz Paulo. Linguística Aplicada na Modernidade recente. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Manual de pesquisa em estudos linguísticos. São Paulo: Parábola, 2019.
PHILLIPSON, R. Precisa-se de linguistas nacionalmente responsáveis. In: Silva, F. L.; Rajagopalan, K. (Orgs.) A Linguística que nos faz falhar ? Investigação crítica. SP: Parábola, 2004, p. 141-144..
SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as Ciências. Porto: Edições Afrontamento.11ª edição, 1999.
SIGNORINI, I.; CAVALCANTI, M. C. (Orgs.) Linguística Aplicada e transdisciplinaridade. Campinas: Mercado de Letras, 1998.
SILVA, Wagner Rodrigues. Contribuições sociais da Linguística Aplicada ? uma homenagem a Inês Signorino. Campinas: Pontes, 2021.
SOMEKH, B., LEWIN C. (Eds.), Research Methods in Social Sciences, 2nd ed., Sage Publication: London, Uk, 2011.
|
LETR7100 – TEORIA DA POESIA |
Teoria da poesia moderna e contemporânea: textos poéticos e críticos. |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Sala 1020
HORÁRIO: Terça – 08:00 às 12:00 – 15 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 30
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 14/03/2023 a 27/06/2023
PROFESSOR: SANDRA MARA STROPARO
EMENTA: A proposta é realizar a leitura de alguns textos críticos importantes para o momento poético da modernidade e da contemporaneidade. Paralelamente será feita a leitura de alguns textos poéticos canônicos do período.
É possível que haja alguma mudança na lista dos textos escolhidos.
BIBLIOGRAFIA: AGAMBEN, Giorgio. “O fim do poema”. Revista Cacto. Instituto Federal do Sertão Pernambucano. 2002.
BARTHES, Roland. Le degré zéro de l’écriture. Paris: Éditions du Seuil, 1972.
BISHOP, Elizabeth. “The moose”. https://www.poetryfoundation.org/poems/48288/the-moose-56d22967e5820
____. Poemas escolhidos. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. Trad. Paulo Henriques Britto.
BRITTO, Paulo Henriques. “Para uma tipologia do verso livre em português e inglês”. Revista Brasileira de Literatura Comparada, 19. https://revista.abralic.org.br/index.php/revista/article/view/275/279
CAMPOS, Haroldo de. “Poesia e modernidade: da morte da arte à constelação. O poema pós-utópico.” in: O arco-íris branco: ensaios de literatura e cultura. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
____. O arco-íris branco. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
COLLOT, Michel. “O sujeito lírico fora de si” in: RABATÉ, Dominique (org.). Figures du sujet lyrique. (1996)ELIOT, T. S. Poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. Trad. Caetano W. Galindo.
____. The complete prose of T. S. Eliot: The Critical Edition. Vol 1 e 2. Londres: Johns Hopkins University Press, 2014.
ENZENSBERGER, Hans Magnus. “Linguagem universal da poesia moderna. (1962)” in: Com raiva e paciência: ensaios sobre literatura, política e colonialismo. Rio de Janeiro, Paz e Terra/Instituto Goethe, 1985.
MALLARMÉ, Stéphane. Divagações. Florianópolis: Ed. UFSC, 2010.Trad. Fernando Scheibe.
____. Mallarmé. São Paulo: Perspectiva, 1974. Trad. Augusto de Campos, Haroldo de Campos e Décio Pignatari.
PINSON, Jean-Claude. “Structure de la poésie contemporaine” in: GUILLAUME, Daniel (org.). Poétiques & Poésies contemporaines. (2002)
POUND, Ezra. A arte da poesia. São Paulo: Cultrix, 1988.Trad. de Heloysa de Lima Dantas e José Paulo Paes.
SISCAR, Marcos. Poesia e crise. São Paulo: Ed. Unicamp, 2010.
____. De volta ao fim: o “fim das vanguardas” como questão da poesia contemporânea. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2016.
|
LETR7092 – LINGUAGEM, CONTEXTO E SENTIDO |
Análise de Discurso: conceitos, metodologia, dispositivos. |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Google Meet e presencial, sala 507 DPI.
HORÁRIO: Terça – 13:30 às 17:30 – 15 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 30
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 17/04/2023 a 31/07/2023
PROFESSOR: MARIA CLECI VENTURINI
EMENTA: PROPOSTA
Surgimento da Análise de Discurso. Histórico. Proposta inicial, mudanças e percursos.
Conceitos. Metodologia. Dispositivos. Abordagens discursivas e escritura. Análises de diferentes materialidades.
BIBLIOGRAFIA: COURTINE, J. J. O chapéu de Clémentis. Observações sobre a memória e o esquecimento na enunciação do discurso político. In: INDURSKY, Freda, FERREIRA;
Maria Cristina Leandro. Os múltiplos territórios da Análise do Discurso. Porto Alegre: Editora Sagra, p. 15-22, 1999.
FERNANDES, Carolina; VINHAS, Luciana Iost. Da Maquinária ao dispositivo teórico- analítico: a problemática dos procedimentos metodológicos da Análise de Discurso.
Tubarão/SC. Revista Lingua(gem) em discurso. Palhoça/SC, 2019., p. 133-151.
INDURSKY, Freda. A memória na cena do discurso. In: INDURSKY, Freda;
MITTMANN, Solange; FERREIRA, Maria Cristina Leandro (Orgs.). Memória e história na/da análise do discurso. Campinas, Mercado de Letras, 2011.
INDURSKY, Freda (1). O trabalho discursivo do sujeito entre o memorável e a deriva. Signo Y seña, (24), 2013, p. 91-104. Disponível em http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/sys/article/view/3210
INDURSKY, Freda. O texto nos estudos da linguagem: especificidades e limites. IN:
ORLANDI, Eni; RODRIGUES, Suzy. Discurso e textualidade. Campinas/SP: Pontes Editores, 2013, p. 33-80.
LEANDRO-FERREIRA. Maria Cristina (Org.). Glossário de termos do discurso.
Edição revista e ampliada. Campinas/SP: 2020.
ORLANDI, Eni. Discurso e texto: formulação e circulação dos sentidos. Campinas/SP: Pontes Editores, 2001.
ORLANDI, Eni. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. Campinas/SP: Pontes, 2002.
ORLANDI, Eni. O conhecimento sobre a linguagem. In: PFEIFFER, Cláudia
Castelhanos. NUNES, José Horta. Linguagem, História e conhecimento: Linguística Histórica, Sociolinguística; Aquisição da linguagem, Língua e Cognição, Conhecimento sobre a Linguagem. Campinas/SP: Pontes Editores, 2006, p. 143-147.
ORLANDI, Eni. Análise de Discurso e contemporaneidade científica. In: ORLANDI, Eni. Discurso em Análise: sujeito, sentido, ideologia. Campinas/SP: Pontes Editores, 2012.
ORLANDI, Eni. Sobre metáfora, memória e significância: lendo Michel Pêcheux. In: VINHAS, Luciana Iost; CAMPOS, Luciene Jung de; LARA, Renata
Marcelle. Trajetos e equívocos, deslimite e resistência. Campinas/SP: Pontes Editores, 2022., p. 25-46.
PÊCHEUX, Michel. In: Papel da memória. IN: ACHARD, Pierre et alii. Papel da memória. Campinas: Pontes, 1999.
PÊCHEUX, Michel. Semântica e Discurso: uma crítica à afirmação do óbvio.
Campinas/SP: Editora da UNICAMP, 1997.
PÊCHEUX, Michel. O discurso: estrutura ou acontecimento? Campinas/SP: Pontes Editores, 2009.
PÊCHEUX, Michel. Análise de Discurso: Michel Pêcheux: textos escolhidos por Eni Orlandi. Capinas/SP: Pontes Editores, 2011.
PÊCHEUX, Michel. Análise automática do Discurso. Trad. Eni Orlandi e Greciely Costa. Campinas/SP: Pontes Editores, 2019.
PETRI, Verli. O funcionamento do movimento pendular próprio às análises discursivas na construção do "dispositivo experimental? da Análise de Discurso.
In: PETRI, Verli; DIAS, Cristiane. Análise de Discurso em perspectiva: teoria, método e análise. Santa Maria: UFSM, 2013, p. 39-48.
VENTURINI, Maria Cleci; RASIA, Gesualda dos Santos. Museus, arquivos e discursos: funcionamentos e efeitos da língua, da memória e da História. Campinas/SP: Pontes Editores, 2020.
VENTURINI, Maria Cleci; PETRI, Verli. Algumas reflexões sobre o trabalho teórico de Pêcheux: 50 anos após a publicação da AAD-69. In: GARCIA,
DNATIELLI; SOARES, Alexandre Sebastião FERRARI. DE 1969 a 2019: um Percurso da/na Análise de Discurso. Campinas/SP: Pontes Editores, 2019, p. 11-26.
|
LETR7112 – SEMINÁRIOS EM ESTUDOS LITERÁRIOS II |
Representações da história recente de Angola em Pepetela e J. E. Agualusa |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Sala 1020
HORÁRIO: Terça, Quarta, Quinta – 18:30 às 22:30 – 6 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 30
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 02/01/2023 a 14/01/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 17/01/2023 a 27/01/2023
PROFESSOR: ANTONIO AUGUSTO NERY MAURO CAVALIERE
EMENTA: Representações da história recente de Angola em Pepetela e J. E. Agualusa. Considerando o limitado tempo disponível e ao número de créditos ECTS de que consta o curso, a unidade curricular será limitada a dois romances representativos da área temática: A geração da utopia de Pepetela e Estação das chuvas de Agualusa.
Os dois romances são representativos tanto de um ponto de vista genérico ? trata-se de romances que abrangem um período relativamente extenso da história recente ? como do ponto de vista temático, visto que destacam momentos cruciais da história recente de Angola.
Naturalmente, por se tratar de textos literários e dirigindo-se a alunos do mestrado em literatura, a abordagem será orientada principalmente pelas metodologias utilizadas nesta disciplina de forma a chegar a uma interpretação plausível sobre as intenções comunicativas do autor, reservando particular atenção às implicações ideológicas subjacentes. No entanto, serão proporcionadas de forma concisa também algumas informações histórico-sociais (bem como étnicas): um conhecimento contextual sem o qual a compreensão textual seria inevitavelmente deficitária.
BIBLIOGRAFIA: AGUALUSA, J. E. (1996). Estação das Chuvas. Lisboa: D. Quixote. PEPETELA (1992). A Geração da Utopia. Lisboa: D. Quixote. NB: recomenda-se vivamente aos estudantes de completar a leitura dos dois romances antes do início do curso. A edição utilizada não tem grande importância, existem também edições em e-book que também poderão ser aproveitadas, por ex. A Geração da Utopia HTTPS://PLAY.GOOGLE.COM/STORE/BOOKS/DETAILS/ARTUR_PESTANA_A_GERA%C3%A7%C3%A3O_DA_UTOPIA?ID=DYFCCD37B90C Estação das Chuvas HTTPS://PLAY.GOOGLE.COM/STORE/BOOKS/DETAILS/JOS%C3%A9_EDUARDO_AGUALUSA_ESTA%C3%A7%C3%A3O_DAS_CHUVAS?ID=CQNOYM5R_OMC A literatura crítica e teórica, que constará de alguns artigos, será disponibilizada no seguinte link do Google Drive: HTTPS://DRIVE.GOOGLE.COM/DRIVE/FOLDERS/1HSWPF9ORNZD5UASI6SGH1N3PCCXZRGUK
|
LETR7095 – TÓPICOS AVANÇADOS EM LINGUÍSTICA APLICADA |
Ästhetische Lernangebote im Unterricht Deutsch als Fremdsprache |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Zoom/Microsoft Teams
HORÁRIO: Terça – 14:00 às 18:00 – 15 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 15
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 14/03/2023 a 27/06/2023
PROFESSOR: THIAGO VITI MARIANO
EMENTA: A inserção de expressões artísticas (literatura, filmes, música, artes visuais, etc.) no ensino de alemão como língua estrangeira (ALE) é o tema central da disciplina. Diferentes abordagens relacionadas à literatura e sua relação com o ensino de línguas estrangeiras serão tematizadas através de reflexões acerca de suas fundamentações teóricas e também da metodologia/didática que propõem. Durante a disciplina, além de ocupar-se com artigos acadêmicos sobre a inserção de expressões artísticas no ensino de ALE, os participantes terão contato com diferentes exemplos oriundos de materiais didáticos universais. A avaliação do desempenho dos participantes será composta por diferentes atividades: apresentação de textos, concepção e apresentação de unidades temáticas, assim como escrita de trabalho (Hausarbeit) relacionado à temática da disciplina.
BIBLIOGRAFIA: ? KLAUSNITZER, Ralf (2008), Literatur und Wissen: Zugänge ? Modelle ? Analysen, Berlin: Gruyter.
? KOPPENSTEINER, Jürgen (2001), Literatur im DaF-Unterricht: Eine Einführung in produktiv-kreative Techniken, Wien: öbvhpt:, 2001.
? RIEDNER, Renate (2010), ?Literatur, Kultur, Leser und Fremde – Theoriebildung und Literaturvermittlung im Fach Deutsch als Fremd- und Zweitsprache?, in: KRUMM, Hans-Jürgen et al. (Hrsg.), Deutsch als Fremd- und Zweitsprache: Ein internationales Handbuch, Berlin/New York: Gruyter, 1544-1554.
? NÜNNING, Ansgar / SURKAMP, Carola (2003), ?Text ? Literatur ? Kultur: Handlungs- und produktionsorientierter Literaturunterricht und Fremdverstehen?, in: BACH, Gerhard / TIMM, Johannes-Peter (Hrsg.), Englischunterricht: Grundlagen und Methoden einer handlungsorientierten Unterrichtspraxis, Tübingen/Basel: A. Francke Verlag, 149-171.
? SPINNER, KASPAR H. (2013), ?Handlungs- und produktionsorientierter Literaturunterricht?, in: FREDERKING, Volker / KROMMER, Axel / MEIER, Christel (Hrsg.), Literatur- und Mediendidaktik, S. Baltmannsweiler: Schneider Hohengehren, 319-333.
? BREDELLA, Lothar / CHRIST, Herbert (Hrsg.) (2007), Fremdverstehen und interkulturelle Kompetenz, Tübingen: Gunter Narr Verlag.
? DOBSTADT, Michael (2009), ??Literarizität? als Basiskategorie für die Arbeit mit Literatur in DaF-Kontexten. Zugleich ein Vorschlag zur Neuprofilierung des Arbeitsbereichs Literatur im Fach Deutsch als Fremdsprache?, in: Deutsch als Fremdsprache, 46, 1, 21-30.
? DOBSTADT, Michael / RIEDNER, Renate (2011), ?Fremdsprache Literatur ? neue Konzepte zur Arbeit mit Literatur im Fremdsprachenunterricht?, in: DOBSTADT, Michael / RIEDNER, Renate (Hrsg.), Fremdsprache Deutsch. Zeitschrift für die Praxis des Deutschunterrichts, 44, 5-14.
? BADSTÜBNER-KIZIK, Camilla (2014), ?Text-Bild-Klang. Ästhetisches Lernen im mehrsprachigen Medienverbund?, in: Bernstein, Niels / Lerchner, Charlotte (Hrsg.). Ästhetisches Lernen im DaF-, DaZ-Unterricht: Literatur, Theater, bildende Kunst, Musik, Film, Göttingen: Universitätsverlag Göttingen, 297-312.
? ABRAHAM, Ulf (2013), ?Kurzspielfilme im Deutschunterricht?, Praxis Deutsch. Zeitschrift für den Deutschunterricht, 237, 4-14.
? RÖSCH, Heidi. Migrationsliteratur im DaF-/DaZ-Unterricht. In: Krumm, Hans-Jürgen / Fandrych, Christian / Hufei- sen, Britta / Riemer, Claudia (Hg.): Deutsch als Fremd- und Zweitsprache. Ein internationales Hand- buch. Berlin u.a.: de Gruyter 2010:1571-1577.
|
LETR7112 – SEMINÁRIOS EM ESTUDOS LITERÁRIOS II |
Figurações intermediáticas da personagem |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Sala 405 DPII
HORÁRIO: Terça, Quarta, Quinta – 18:30 às 22:30 – 6 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 30
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 18/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 20/03/2023 a 31/03/2023
PROFESSOR: ANTONIO AUGUSTO NERY CARLOS ANTÓNIO ALVES DOS REIS
EMENTA: O curso ?Figurações Intermediáticas da Personagem? parte do estado atual dos Estudos de Personagem, no contexto dos Estudos Narrativos, e desenvolve dois movimentos de abordagem. Primeiro: a problematização da dinâmica de figuração e de refiguração desta categoria narrativa e literária. Segundo: a ex-tensão daquela dinâmica a outras linguagens narrativas e a outros contextos mediáticos, contemplando a intermedialidade como domínio de referência. A análise intermediática da personagem apoia-se no estudo de casos, partindo-se de obras literárias canónicas para a sua transposição intermediática e para os decorrentes procedimentos de refiguração da personagem.
BIBLIOGRAFIA: CÂNDIDO, Antônio et alii. A Personagem de Ficção. 9ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.
EDER, Jens et alii (eds.). Characters in Fictional Worlds. Understanding Imaginary Beings in Literature, Film, and Other Media. Berlin/New York: Walter de Gruyter, 2010.
GRISHAKOVA, Marina e Marie-Laure RYAN (eds.) (2010). Intermediality and Storytelling. Berlin/New York: Mouton de Gruyter.
HOCHMANN, Baruch. Character in Literature. Ithaca and London: Cornell University Press, 1985.
JOUVE, Vincent. L’effet-personnage dans le roman. Paris : P.U.F., 1992.
New Literary History. Vol. 42, Number 2, Spring 2011 (título genérico: Character).
PHELAN, James. Reading People, Reading Plots. Character, Progression, and the Interpretation of Narrative. Chicago/London: The Univ. of Chicago Press, 1989.
REIS, Carlos. Dicionário de Estudos Narrativos. Coimbra: Almedina, 2018.
REIS, Carlos. Pessoas de Livro. Estudos sobre a Personagem. 3ª ed. Coimbra: Imprensa da Univ. de Coimbra, 2018.
RYAN, Marie-Laure. Narrativa e Estudos Mediáticos. Santo Tirso/Coimbra: De facto/Centro de Literatura Portuguesa, 2021.
Style. Vol. 24, 3, 1990 (título genérico: Characters & characteristics in literature).
VIEIRA, Cristina da Costa. A Construção da Personagem Romanesca. Lisboa: Edições Colibri, 2008.
|
LETR7095 – TÓPICOS AVANÇADOS EM LINGUÍSTICA APLICADA |
INTRODUÇÃO À LINGUÍSTICA APLICADA |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Sala 1020
HORÁRIO: Terça – 14:00 às 17:00 – 15 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 25
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 14/03/2023 a 30/06/2023
PROFESSOR: ANA PAULA MARQUES BEATO CANATO
EMENTA: Ementa: Panorama e constituição da Linguística Aplicada (LA); a evolução da LA como área acadêmica inter/indisciplinar; relação entre LA e Linguística Formal; pesquisas e conhecimentos produzidos em LA; proximidade crítica e pesquisa; linguagem; educação linguística; formação docente; análise de discurso
O objetivo da disciplina é construir um panorama sobre a constituição e a evolução da Linguística Aplicada e construir conhecimento sobre seus princípios, especialmente em perspectiva crítica, indisciplinar. Para isso, serão discutidos textos teóricos e a turma será convidada a compartilhar seus estudos e práticas bem como pesquisar e apresentar outras pesquisas da área.
A disciplina ocorrerá de forma presencial, ao longo de quinze semanas, entre março e julho. Os encontros síncronos ocorrerão às terças−feiras à tarde, no Campus da Reitoria, quando haverá discussão dos textos lidos, diálogos sobre pesquisas em andamento e apresentações. É previsto que a/o discente realize leituras e pesquisas previamente e participe das aulas de forma ativa, compartilhando impressões, trazendo problematizações e liderando discussões.
Ao final da disciplina, a/o discente deverá apresentar um trabalho final, que poderá se constituir de: ensaio teórico; parte de capítulo da dissertação/tese; esboço de um artigo científico.
Avaliação:
30 − Condução de discussão durante as aulas síncronas;
70 − Trabalho final (nota dividida entre apresentação da 1a versão − 15 pontos − versão final − 55 pontos)
BIBLIOGRAFIA: CELANI, M. A. A. Ensino de línguas estrangeiras: ocupação ou profissão? In: Vilson V. Leffa. (Org.). O professor de línguas: construindo a profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001, p. 21−40.
CELANI, M. A. A. Questões de ética na pesquisa em Linguística Aplicada. Revista Linguagem & Ensino, Pelotas, v. 8, n. 1, p. 101−122, 2005.
MELO, G. C. V. de; JESUS, D. M. (org.) Linguística Aplicada, raça e interseccionalidade na contemporaneidade. Rio de Janeiro: Mórula, 2022.
MOITA LOPES, L. P. (org.) Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
MOITA LOPES, L. P. Da aplicação de linguística à linguística aplicada indisciplinar. In: Regina Celi Pereira e Pilar Roca. (Org.). Linguística aplicada: um caminho com diferentes acessos. São Paulo: Contexto, 2009.
MOITA LOPES, L. P. Linguística Aplicada como lugar de construir verdades contingentes: sexualidades, ética e política. Gragoatá (UFF), v. 27, p. 33−50, 2010.
MOITA LOPES, L. P.; FABRICIO, B. F. Por uma proximidade crítica nos estudos em Linguística Aplicada. Calidoscópio, v. 17, p. 711−723, 2019.
SILVEIRA, R.; GONCALVES, A. R. (Org.). Applied linguistics questions and answers: essential readings for teacher educators. 1. ed. Florianópolis: Programa de Pós−Graduação em Inglês, 2021. v.1. 167p .
FERRAZ, D. M.; KARACHI−FURLAN, C. J. (Org.). Bate-papo com educadores linguísticos: letramento, formação docente e criticidade. 1. ed. São Paulo: Pimenta Cultural, 2019, v. 1, p. 291−306.
GUIMARÃES, T.; SZUNDY, P. T. 30 Anos da ALAB: Desafios, Rupturas e Possibilidades de Pesquisa em Linguística Aplicada. Revista Raído. 2020. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/issue/view/483
HIBARINO, D. A.; FIGUEIREDO, E. H. D. de.; CERDEIRA, P.; NOGAS, M. Tempos para
(re)existir e descolonizar: novos desafios da e para a linguística aplicada. Campinas: Pontes, 2022.
JORDÃO, C.; MARSON, I. C. V.; FRANCO, Z. (org.) Devaneios em atas: distopias teóricas nos multiletramentos e inglês como língua franca. Campinas: Pontes, 2018.
MATTOS−BRAHIM, A. S.; BEATO−CANATO, A. P. M.; JORDÃO, C.; MONTEIRO, D. R.,
Decolonialidade e linguística aplicada. Campinas: Pontes, 2022.
MOITA LOPES, L. P. da. (Org.). Linguística Aplicada na modernidade recente − Festchrift
para Antonieta Celani. 1ed. São Paulo: Parábola, 2013, v. 1, p. 79−98.
NETO TANZI, A.; MORGAN, B.; NICOLAIDES, C. Calidoscópio Número especial ALAB. 2021. https://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/issue/view/915
|
LETR7101 – FICÇÃO |
(Anti) Burguesia (s) e (anti)Modernidade (s) na Literatura portuguesa do século XIX |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Sala 1013
HORÁRIO: Terça – 09:00 às 12:00 – 16 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 30
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 14/03/2023 a 27/06/2023
PROFESSOR: ANTONIO AUGUSTO NERY
EMENTA: Em seu livro Modernismo ? o fascínio da heresia, Peter Gay faz uso do termo ?classes médias? ao se referir à multiplicidade de tendências e padrões de comportamentos difundidos pela burguesia ao longo do Século XIX e depois dele, bem como à diferença com que a ideia do ?ser burguês? foi aceita e se desenvolveu nas mais diversas culturas. Nesta disciplina pretendemos averiguar em que medida e com quais sentidos a prosa de ficção portuguesa oitocentista traduz a sedução e o rechaço a preceitos burgueses, posicionamentos comumente vinculados ao pensamento moderno. Entre as narrativas analisadas estão A queda dum anjo (1866), de Camilo Castelo Branco; Uma família inglesa (1868), de Júlio Dinis; O primo Basílio (1878), de Eça de Queirós e O Barão de Lavos (1891), de Abel Botelho. O embasamento teórico que norteará as leituras críticas será composto por uma bibliografia que contempla os estudos sobre a Modernidade, a Antimodernidade e a ascensão, estabelecimento, decadência e permanência de preceitos burgueses na Europa, com ênfase particular ao contexto português. Entre os referenciais teóricos estão: Modernismo ? o fascínio da heresia e O século de Schnitzler- a formação da cultura da classe média, de Peter Gay; O burguês ? entre a história e a literatura, de Franco Moretti; Os antimodernos, de Antoine Compagnon, A era do capital: 1848-1875, de Erich Hobsbawm, além de estudos críticos acerca das obras analisadas e sobre o contexto histórico, político e cultural de Portugal no Século XIX.
BIBLIOGRAFIA: BOTELHO, Abel. O barão de Lavos. Porto, Livraria Chardron, 1908.
CASTELO BRANCO, Camilo. A queda dum anjo. In: Obras completas. Porto: Lello & Irmão, 1984.
COMPAGNON, Antoine. Os antimodernos ? De Joseph de Maistre a Roland Barthes. Belo Horizonte, Editora da UFMG, 2011.
CRUZ, Maria Antonieta. Olhares sobre o Portugal do Século XIX. Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2012.
DINIS, Júlio. Uma família inglesa. Rio de Janeiro: Edições Saraiva, 1963.
GAY, Peter. O século de Schnitzler – a formação da cultura da classe média. Tradução S. Duarte. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
HOBSBAWM Eric J. A era das revoluções: 1789-1848. 25ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2012.
_______. A era do capital: 1848-1875. 2ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2012.
_______. A era dos Impérios: 1875-1914. 13ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011. MORETTI, Franco. O burguês ? entre a história e a literatura. Tradução: Alexandre Morales. São Paulo: Três estrelas, 2014
QUEIRÓS, Eça de. O primo Basílio. São Paulo, Abril cultural, 1979.
SÁ, Victor. A subida ao poder da burguesia portuguesa. Revista da Faculdade de Letras. Número V. Porto, Universidade do Porto, 1988, p. 245-252. Disponível em < http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/2111.pdf> . Acesso em 16 nov. 2022.
MATTOSO, José (org.). História de Portugal. Vol. 5 (O liberalismo ? 1807-1890). Lisboa: Editorial Estampa, 1998.
|
LETR7103 – CRÍTICA E HISTORIOGRAFIA LITERÁRIA |
O Primeiro Machado e a Novela Sentimental |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Sala 1013
HORÁRIO: Quarta – 08:30 às 12:00 – 15 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 23
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 15/03/2023 a 14/06/2023
PROFESSOR: LUIS GONÇALES BUENO DE CAMARGO
EMENTA: Há uma visão bastante consolidada que compreende os quatro primeiros romances de Machado de Assis como algo convencional, preso ao romantismo de escola e ao romance sentimental. Para os críticos que têm essa concepção, a mudança operada com a publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas é um rompimento radical com as experiências anteriores. Tal visão, embora ainda dominante, tem sido relativizada por estudos como os de Hélio de Seixas Guimarães (2004) e Ronaldes de Melo e Souza (2006), por exemplo.
Nesta disciplina estudaremos exatamente esses quatro romances de Machado de Assis
? Ressurreição, A mão e a luva, Helena e Iaiá Garcia ? à luz da tradição da novela sentimental romântica de matriz francesa e da produção brasileira que o antecedeu. Para isso, discutiremos inicialmente alguns romances franceses fundamentais na consolidação dessa tendência. Em seguida, discutiremos os quatro primeiros romances de Machado de Assis. Por fim, discutiremos dois romances da maturidade do autor de forma a se estabelecer uma linha de continuidade entre o primeiro e o segundo Machado. Em nossas discussões, daremos especial atenção à representação do homem de elite tal como figurado nos vários romances.
BIBLIOGRAFIA: ALENCAR, José de. Obra completa. Rio de Janeiro, Aguilar, 1958.
ASSIS, Machado de. Obra completa, Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1992.
BAPTISTA, Abel Barros. Futilidade da novela. Campinas: Editora da Unicamp, 2012.
BUENO, Luís. Prontos de nascença: A formação do homem brasileiro de elite em Machado de Assis. In: MAZZARI, Marcus & MARKS, Maria Cecília. Romance de formação: Caminhos e descaminhos do heroi. São Paulo: Ateliê, 2020, p. 267-302.
CARDOSO, Patrícia da Silva. Natureza do amor e seus fatores sociais em Machado de Assis e Jane Austen. In: Intercâmbio: Cadernos de Pesquisa do Curso de Pós-graduação em Letras, Mariana, v. I, n.3, p. 24-30, 1997.
COELHO, Jacinto do Prado. Introdução ao estudo da novela camiliana. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1982.
DUMAS FILHO, Alexandre. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d.Tradução de Marina Guaspari.
COUTINHO, Afrânio (Org.). A polêmica Alencar-Nabuco. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1965.
ESCOBAR, Ederson Murback. Um jogo de dúvidas: Helena, de Machado de Assis e Le roman d’un jeune homme pauvre, de Octave Feuillet. Assis: Faculdade de Ciências e Letras da Unesp de Assis, 2015. Dissertação de mestrado.
FEUILLET, Octave. Le roman d’un jeune homme pauvre. Paris: Nelson/Calmann-Lévy, 1929.
FLAUBERT, Gustave. Madame Bovary ? suivi des Actes du procès. Paris: Flammarion, 2014. Dossier par Yvan Leclerc.
GRIECO, Agrippino. Machado de Assis. Rio de Janeiro: José Olympio, 1959.
GUIMARÃES, Hélio de Seixas. Os leitores de Machado de Assis. São Paulo: Edusp/Nankin, 2004.
MACEDO, Joaquim Manuel de. A moreninha ? A luneta mágica. São Paulo: Editora Três, 1972.
MAURICE, Kouassi Loukou. A presença do moço pobre em Le roman d’un jeune homme pauvre de Octave Feuillet e em O tronco do ipê de José de Alencar. São Paulo: FFLCH USP, 2007. Dissertação de mestrado.
MEYER, Marlyse. Folhetim: Uma história. 2 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
MORETTI, Franco. O século sério. In: Novos Estudos. São Paulo, Cebrap, 2003, n. 65, p. 3-33. Tradução de Alípio Correa e Sandra Correa.
REIS, Maria Firmina dos. 7 ed. Úrsula. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2018.
SAINT-PIERRE, Bernardin de. Paul et Virginie. Paris: Flammarion, 1995.
SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas. 2 ed. São Paulo: Duas Cidades, 1981.
SCHWARZ, Roberto. Um mestre na periferia do capitalismo. 3 ed. São Paulo: 34, 1997.
SOUZA, Ronaldes de Melo. O romance tragicômico de Machado de Assis. Rio de Janeiro:
Eduerj, 2006.
|
LETR7107 – TEORIA DA LITERATURA E DA TRADUÇÃO |
Arquíloco ? língua que mata |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Sala 1020
HORÁRIO: Quarta – 14:00 às 18:00 – 15 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 30
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 15/03/2023 a 21/06/2023
PROFESSOR: GUILHERME GONTIJO FLORES
EMENTA: Seguindo aspectos decorrentes do trabalho desenvolvido em meu projeto de Produtividade em Pesquisa e também do estudo que apresentei no livro A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (Flores, 2018), pretendo nesta disciplina apresentar, passo a passo, uma nova tradução poética integral dos fragmentos de Arquíloco de Paros em língua portuguesa, seguindo as práticas de emulação métrica da poesia greco-romana que venho desenvolvendo sistematicamente desde a tese de doutorado sobre as Odes de Horácio (Flores, 2014), num modelo próximo ao que apresentei na tradução dos Fragmentos completos de Safo (2017). Ao mesmo tempo, pretendo desenvolver um estudo sobre a função do corpus poético de Arquíloco como reflexão grega a respeito dos limites da linguagem e da violência, dando assim sequência a questões tradutórias que envolvem performance na especificidade dessa violência em tradução, um assunto que venho tratando com regularidade
desde o livro Algo infiel, (2017, em parceria com Rodrigo Tadeu Gonçalves).
BIBLIOGRAFIA: Adrados, Francisco R. Líricos griegos, elegíacos y yambógrafos arcaicos. 2 vols. Barcelona:
Alma Mater, 1956.
Archilochus. ?P.Oxy. LXIX 4708? Disponível em:
http://www.papyrology.ox.ac.uk/POxy/monster/demo/Page1.html.
Allan, William. Greek elegy and iambus: a selection. Cambridge: Cambridge University Press,
2019.
Campbell, David A. Greek lyric poetry: a selection of early Greek lyric, elegiac and iambic
poetry. London: Bristol, 1982.
Bossi, Francesco. Studi su Archiloco. Bari: Adriatica, 1990.
Brandão, Jacyntho Lins & Lage, Celina Figueiredo. Lírica grega: antologia. Belo Horizonte.
Apostila do Departamento de Letras Clássicas, s/d.
Breitenstein, Thorkild. Hésiode et Archiloque. Odense: Odense University Press, 1971.
Carvazere, Alberto; Aloni, Antonio & Barchiesi, Alessandro (eds.). Iambic ideas: essays on a
poetic tradition froom archaic Greece to the late Roman Empire. Lanham: Rowman &
Littlefield, 2001.
Clay, Diskin. Archilochos Heros: the cult of poets in the Greek polis. Cambridge: Harvard
University Press, 2004.
Corrêa, Paula da Cunha. As armas e os varões: a guerra na lírica de Arquíloco. 2.ed. São Paulo:
Edunesp, 2009.
________. Um bestiário arcaico: fábulas e imagens de animais na poesia de Arquíloco.
Campinas: Unicamp, 2010.
Diehl, Ernestus. Anthologia Lyrica Graeca. Fasc. 3: Iamborum Scriptores. Leipizg: Teubner,
1952.
Davenport, Guy. Carmina Archilochi: The fragments of Archilochus. Berkeley/Los Angeles:
University of California Press, 1964.
De La Torre, Emilio Suárez. Yambógrafos griegos. Madrid: Gredos, 2002.
Edmonds, Elegy and Iambus with the Anacreontea. 2 vols. Cambridge: Harvard University
Press, 1954.
Falco, Vittorio de & Faria Coimbra, Aluizio de. Elegíacos gregos. São Paulo: s/e, 1941.
Faleiros, Álvaro. Traduções canibais: uma poética xamânica do traduzir. Florianópolis: Cultura
e Barbárie, 2019.
Faraone, Christopher A. The stanzaic architecture of early Greek elegy. Oxford: Oxford
University Press, 2008.
Ferraré, Juan. Líricos griegos arcaicos. Barcelona: Acantilado, 2000.
Flores, Guilherme Gontijo. Uma poesia de mosaicos nas Odes de Horácio: comentário e
tradução. Tese de doutorado em Letras Clássicas na USP. 2014.
________. Safo: Fragmentos completos. São Paulo: Editora 34, 2017.
________. A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco. Rio de Janeiro:
Zazie, 2018.
Flores, Guilherme Gontijo & Gonçalves, Rodrigo Tadeu. Algo infiel: corpo performance
tradução. 1. ed. Florianópolis/São Paulo: Cultura & Barbárie / n-1 edições, 2017.
Gentili, Bruno & Loiento, Liana. Metrica e ritmica: storia delle forme poetiche nella Grecia
antiga. Milano: Mondadori, 2003.
Gentili, Bruno. Poesia e pubblico nella Grecia antica: da Omero al V secolo. Roma: Laterza 1995.
Gentili, Bruno & Catenacci, Carmine. Polinnia: poesia greca arcaica. Messina/Firenze: G.
D?Anna, 2007.
Gerber, Douglas E. Greek Iambic Poetry from the seventh to the fifth centuries BC.
Cambridge: Harvard University Press, 1999.
Hunter, Richard & Rutherford, Ian (eds.). Wandering poets in ancient Greek culture: travel,
locality and pan-hellenism. Cambridge: Cambridge University Press, 2009.
Hunter, Richard & Uhlig, Anna (eds.). Imagining reperformance in ancient culture: studies in
the traditions of drama and lyric. Cambridge: Cambridge University Press, 2017.
ΙΑΜΒΙΚΟΙ ΚΑΙ ΕΛΕΓΕΙΑΚΟΙ ΠΟΙΗΤΕΣ: ΑΠΑΝΤΑ (ΠΡΩΤΟΣ ΤΟΜΟΣ). Αθήνα: Κακτος,
2002.
Jakobson, Roman. ?On linguistic aspects of translation?. In: Brower, Reuben A. (org.) On
translation. New York: Oxford, 1966.
Kantzios, Ippokratis. The trajectory of archaic Greek trimeters. Leiden: Brill, 2005.
Kivilo, Maarit. Early Greek poet?s lives: the shaping of the tradition. Leiden: Brill, 2010.
Landels, John G. Music in ancient Greece and Rome. London: Routledge, 1999.
Lassere, François. Archiloque: fragments. Traduit par A. Bonnard. Paris: Les Belles Lettres,
1958.
Lobel, Edgar. ?2507. Elegiacs (?Archilochus)?. The Oxyrrhyncus papyri, no. 30, pp. 1-2,
1964a.
________. ?2508. Elegiacs (?Archilochus)? The Oxyrrhyncus papyri, no. 30, pp. 3-4, 1964b.
Martins de Jesus, Carlos A. Arquíloco: fragmentos poéticos. Introdução, tradução e notas de
Carlos A. Martins de Jesus. Lisboa: Imprensa nacional/Casa da Moeda, 2008.
Nagy, Gregory. Poetry as performance: Homer and beyond. Cambridge: Cambridge University
Press, 1996.
________. The best of Achaeans: concepts of the hero in archaic Greek poetry. 2.ed.
Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1999.
________. Questões homéricas. Trad. Rafael Rocca dos Santos. São Paulo: Perspectiva, 2021.
Nickel, Rainer. Archilochos: Gedichte. Düsseldorf/Zürich: Artemis & Winkler, 2003.
Nicolosi, Anika. Ipponatte, Epodi di Strasburgo. Archiloco, Epodi di Colonia. Bologna: Patron,
2007.
________. Archiloco: Elegie. Bologna: Patron, 2013.
Obbink, Dirk. ?4708. Archilochus, Elegies (More of VI 854 and XXX 2507)? The
Oxyrrhyncus papyri, no. 69, pp. 19-42, 2005.
________. ?A new Archilochus poem?? Zeitschrift für Papyrologie und Epigraphik, no. 156,
pp. 1-9,2006.
Pouilloux, Jean et alii. Archiloque (Entretiens sur l’antiquité classique, tome X). VandoeuvresGenève: Fondation Hardt, 1964.
Ragusa, Giuliana & Brunhara, Rafael. Elegia grega arcaica: uma antologia. São Paulo:
Ateliê/Mnema, 2021.
Ramos, Péricles Eugênio da Silva. Poesia grega e latina. São Paulo: Cultrix, 1964.
Reinach, Théodore. A música grega. trad. de Newton Cunha. São Paulo: Perspectiva, 2011.
Rotstein, Andrea. The idea of Iambos. Oxford: Oxford University Press, 2010.
Russello, Nicoletta. Archiloco: frammenti. 2.ed. Milano: Rizzoli, 1993.
Snell, Bruno. A cultura grega e as origens do pensamento europeu. Trad. Pérola de Carvalho.
São Paulo: Perspectiva, 2001.
Swift, Laura. Archilochus: the poems. Oxford: Oxford University Press, 2019.
Swift, Laura & Carey Chris (ed.). Iambus and elegy: new approaches. Oxford: Oxford
University Press, 2016.
Tarditi, Giovanni. Archilochus. Roma: Ateneo, 1968.
Thomas, Rosalind. Literacy and orality in Ancient Greece. Cambridge: Cambridge University
Press, 1992.
|
LETR7109 – TÓPICOS AVANÇADOS EM TEORIA LITERÁRIA |
Estratégias Para Pensar A Literatura Latino-Americana Contemporânea |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Sala 1020
HORÁRIO: Quarta – 08:00 às 12:00 – 15 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 20
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 22/03/2023 a 30/06/2023
PROFESSOR: ISABEL CRISTINA JASINSKI
EMENTA: Em decorrência das dinâmicas globais de internacionalização vividas a partir da segunda metade do século XX, principalmente as duas últimas décadas, a partir do desenvolvimento dos meios tecnológicos de informação, a Literatura Latino-americana explorou modos heterodoxos e heterogêneos de criação e pensamento crítico. Na passagem de milênio, autores como Ana Pizarro, Hugo Achúgar, Josefina Ludmer, demandavam por maneiras diferenciadas de tratamento da linguagem literária, em articulação com processos culturais, sociais e históricos do presente. A expressão artística se abriria a atravessamentos que desdiferenciariam o público e o privado, o autor e o leitor, a ficção e o real, questionando noções estáveis como origem, legitimidade e propriedade. A partir daí, entraram em circulação conceitos como arquivo, comunidade, redes culturais, extimidade, pós-autonomia, escritas inespecíficas, necroescrituras, entre outros, como estratégias para pensar sobre a Literatura Latino-americana contemporânea. Cristina Rivera Garza, por exemplo, concebe a escritura como uma prática que responde às questões do presente, não de modo utilitário ou como mero reflexo dele, mas como mutação e resistência à instrumentalização da linguagem na atualidade. Em Los muertos indóciles. Necroescritura y desapropiación (2013), a escritora mexicana contribui para a discussão sobre a condição da literatura latino-americana contemporânea, com noções como ?necroescritura? e ?desapropiación?, tendo em vista a mudança no estatuto do literário, constituindo uma postura crítica que foca no uso das tecnologias digitais e em ?comunalidades de escritura?, efetivadas dentro e fora da linguagem. Juntamente com a
obra dos autores mexicanos Mario Bellatin e Alberto Chimal, a ficção de Rivera Garza
será objeto de reflexão sobre esta prática crítica na América Latina Contemporânea. Esta disciplina se propõe a refletir sobre estes conceitos, a relação entre eles e seu impacto para a leitura crítica atual, em sintonia com a pesquisa sobre ?redes literárias e políticas de afeto?, interessada em como a literatura abrange instâncias diversas relacionadas à produção literária atualmente, por considerar a construção de sentido como um processo de múltiplas direções, articulando a expressão singular e dinâmicas sociais e culturais. A partir da compreensão da literatura como campo expandido em redes, entende-se que o escritor estabelece conexões afetivas múltiplas que compõem suas escolhas estéticas, evidenciando modos de relação e práticas de compartilhamento pela linguagem como ação e comoção no/do presente por meio da linguagem.
BIBLIOGRAFIA: ACHÚGAR, Hugo (2006). Planetas sem boca. Trad. Lisley Nascimento. Belo Horizonte: Editora UFMG.
AÍNSA, Fernando. Palabras nómadas. Los nuevos centros de la periferia. Em ESTEBAN, Ángel et al. (eds). Narrativas latinoamericanas para el siglo XXI: nuevos enfoques y territorios. Hildesheim, Zurich, New York: OLMS, 2010, pp. 1- 27.
ALTAMIRANO, Carlos (dir.). Historia de los intelectuales en América Latina. II. Los avatares de la ?ciudad letrada? en el siglo XX. Buenos Aires/España: Katz Editores, 2010.
ANTELO, Raúl. Subjetividade, extimidade. Trad. Diego Cervelin. Boletim de Pesquisa NELIC, v. 9, n. 14, 2009.2 . Autonomia, pós-autonomia, an-autonomia. Qorpus, Florianópolis, n. 10, 2013. Disponível em: http://qorpus.paginas.ufsc.br/como-e/edicao-n-010/autonomia-pos- autonomia-an-autonomia-raul-antelo/. Acesso em: 24/03/2022.
BELLATÍN, Mario. Obra Reunida. México DF: Alfaguara, 2005. Obra Reunida 2. México DF: Alfaguara, 2014.
BRIZUELA, Natalia. A escrita assume a categoria de prática artística. Depois da fotografia: Uma literatura fora de si. Trad Carlos Nougué. São Paulo: Rocco, 2014.
BRUM LEMOS, Maria Alzira; WINCK, João Baptista; DIMANTAS, Hernani. ?Os intelectuais e a cibercultura: além de apocalípticos e integrados?. Revista Espaço Acadêmico, 17/03/2012: https://espacoacademico.wordpress.com/2012/03/17/os- intelectuais-e-a-cibercultura-alem-de-apocalipticos-e-integrados/. Acesso em 25 de novembro de 2019.
CÂMARA, Mário; KLINGER, Diana; PEDROSA, Célia; WOLFF, Jorge. Indicionário do contemporâneo. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2018.
CAVALCANTI, Diogo de H. ?O deslocamento como lugar de enunciação na literatura hispano-americana contemporânea?. Revista Cadernos Neolatinos. UFRJ, Rio de Janeiro, v.1, n. 1, p. 78-90. 2016.
COLOMBI, Beatriz (Coord.) Diccionario de términos críticos de la literatura y la cultura en América Latina. Buenos Aires: CLACSO, 2021.
DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. Trad. Paulo Neves. 2ª ed.
São Paulo: Editora 34, 2010. A imagem queima. Trad. Helano Ribeiro. Curitiba: Medusa, 2018.
ENNE, Ana Lúcia S. ?Conceito de rede e as sociedades contemporâneas?. Revista Comunicação e Informação. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, v.7, n. 2, jul./dez.2004, p. 264 – 273.
FERNÁNDEZ BRAVO, Álvaro. Discusión bibliográfica: Nuevas contribuciones para
|
LETR7110 – LITERATURA E MODERNIDADE |
Literatura, Ideologia e Outro de Classe: Por Uma Crítica Materialista |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Sala 1013
HORÁRIO: Terça – 14:30 às 18:00 – 15 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 30
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 14/03/2023 a 27/06/2023
PROFESSOR: FERNANDO CERISARA GIL
EMENTA: O curso tem como objetivo articular duas formas de estudo a respeito da representação ?dos de baixo?. Num primeiro momento, procura compreender como se processa a figuração literária de grupos e setores da sociedade brasileira excluídos em âmbitos variados do processo social, ou, por outra, incluídos nesse processo por formas variadas de violência que estruturam as relações sociais. Dito de outro modo, interessa-nos analisar e discutir percalços e percursos da figuração de sujeitos ficcionais não integrados ao sistema sociocultural dominante ou postos à margem da dinâmica socioeconômica em seu conjunto, bem como o lugar social dos produtores/escritores dessas narrativas. O tema pretende ser abordado numa escala temporal que se inicia no século XIX, chegando a obras e autores do século XXI. Entre os possíveis escritores a serem abordados, incluem-se: Maria Firmina dos Reis, Machado de Assis, João Simões Lopes Neto, M. Lobato, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Paulo Lins, Geovani Martins, Pauline Torty. Num segundo momento, mas inseparável do primeiro, se investigará como formas de pensamentos diversos ao longo do tempo buscaram explicar, justificar e ?racionalizar? o lugar social ?dos de baixo? na sociedade brasileira. Também aqui o leque de possíveis escritores e ?pensadores? será distendido ao longo do tempo: José de Alencar, Joaquim Nabuco, M. Lobato, Gilberto Freyre, Eduardo Viveiros de Castro, entre outros.
BIBLIOGRAFIA: ALENCAR, José de. Cartas a favor da escravidão. (org. Tâmis Parron). São Paulo Hedra, 2008.
ALENCAR, José de. Cartas a favor da escravidão. (org. Tâmis Parron). São Paulo Hedra, 2008.
ALENCASTRO, Luiz Felipe. Pai contra mãe: o terror escravista em um conto de Machado de Assis. http://a-l-i.org/freud/Champs_specialises/Langues_etrangeres/Portugais/Pai_contra_mae
ASSIS, Machado de. Obra em quatro volumes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008. Vol. II.
AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 2 ed. São Paulo: Ática, 1975.
BOSI, Alfredo (org.). ?O meu tio o iauaretê?. O conto contemporâneo brasileiro. São Paulo: Cultrix, s.d.
BRITO, Ronaldo Correia de. Livro dos homens. São Paulo: Cosac & Naify, 2005.
CANDIDO, Antônio. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1987.
CANDIDO, Antonio. Vários escritos. 3 ed. São Paulo: Duas Cidades, 1995.
CANDIDO, Antonio. O discurso e a cidade. São Paulo: Duas Cidades, 1993.
CASTRO, Eduardo Viveiros de. A inconstância da alma selvagem. 3 ed. São Paulo: Cosac Naify, 2013.
CUNHA, Euclides da. Os sertões. 2 ed. São Paulo: Ateliê, 2001.
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala. 28 ed. Rio de Janeiro: Record, 1992.
GALVÃO, Walnice Nogueira. Mínima mímica: ensaios sobre Guimarães Rosa. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 19 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1987.
Hucitec, 1981.
LINS, Paulo. Cidade e de Deus. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. 9 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
MACEDO, Joaquim Manoel de. As vítimas-algozes. 3 ed. São Paulo: Scipione; Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1991.
MARCHEZAN, Luiz Gonzaga (org.). O conto regionalista: do romantismo ao pré-modernismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
MARTINS, Geovani. O sol na cabeça. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
NABUCO, Joaquim. O abolicionismo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; São Paulo: Publifolha, 2000.
PACHECO, Ana Paula. O vaqueiro e o procurador dos pobres: Vidas Secas. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 60, p. 34-55, abr. 2015.
PASTA JUNIOR. Singularidade do duplo no Brasil, in L?Association lacanienne internationale.
PRADO JR., Caio. Formação do Brasil contemporâneo.
PRADO, Paulo. Retrato do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2012.
RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 124 ed. São Paulo: Record, 2014.
______. Cangaços. São Paulo: Record, 2014.
SANTIAGO, Silviano. O cosmopolitismo do pobre. Belo Horizonte: UFMG, 2004.
SCHWARZ, Roberto. Um mestre na periferia do capitalismo: Machado de Assis. São Paulo: Duas Cidades, 1990.
______(org.). Os pobres na literatura brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1983.
SZTUTMAN, Renato (org.). Eduardo Viveiros de Castro. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2008.
|
LETR7112 – SEMINÁRIOS EM ESTUDOS LITERÁRIOS II |
Literatura e história: semelhanças e diferenças. Diálogos |
Mestrado e Doutorado |
PERÍODO: 1° Semestre
LOCAL: Sala 1020
HORÁRIO: Quinta – 09:30 às 12:00 – 8 encontros
NÚMERO DE VAGAS: 10
PERÍODO DE MATRÍCULA: De: 01/03/2023 a 04/03/2023
PERÍODO DE AULAS: De: 16/03/2023 a 04/05/2023
PROFESSOR: MARILENE WEINHARDT
EMENTA: A oferta propõe exame acurado das relações entre literatura e história, em particular do diálogo da ficção verbal com os saberes da história, visando atender os orientandos ingressantes e os que já vêm trabalhando com essa temática. O objetivo é leitura e discussão de alguns textos canônicos, acrescidos de outros que revelam tendências recentes, como a atenção não só à temporalidade, como é clássico nos estudos sobre literatura e história, mas também ao espaço. E ainda a intervenção da decolonilidade e a presença da autoria feminina.
BIBLIOGRAFIA: ALMEIDA, Sandra Regina Goulart. Mobilidades culturais, geografias afetivas: espaço urbano e gênero na literatura contemporânea. In: DALCASTAGNÉ, Regina (org.). Espaço e gênero na literatura brasileira contemporânea. Porto Alegre: Zouk, 2015. p. 15-39
ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
ANDERSON, Perry. Trajetos de uma forma literária. In: Novos Estudos. CEBRAP, São Paulo, n. 77, p. 205-220, mar. 2007.Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002007000100010
ARFUCH, Leonor. El espacio biográfico: dilemas de la subjetividad contemporánea. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2002.
ASSMANN, Aleida. Espaços da recordação. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2011.
BASTOS, Alcmeno. Literatura Brasileira e matéria de extração histórica. Rio de Janeiro: Batel, 2022.
BRANDÃO, Luís Alberto. Teorias do espaço literário. São Paulo: Perspectiva; Belo Horizonte: FAPEMIG, 2013.
CASTRO-GOMES, Santiago & GROSFOGUEL, Ramón (Org.) El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontifi cia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007.
DALCASTAGNÉ, R. A construção do feminino no romance brasileiro contemporâneo. Disponível em:
|